Intervalo ideal para doses da Pfizer é de oito semanas, aponta novo estudo de Oxford

Vacina da Pfizer/BioNTech. Foto: Reprodução/BioNTech

Vacina da Pfizer/BioNTech. Foto: Reprodução/BioNTech

De acordo com um novo estudo da Universidade de Oxford, o intervalo ideal entre as duas doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 é de oito semanas.

No Brasil, o intervalo de 12 semanas vem sendo questionado com o avanço da variante Delta no país. Segundo os pesquisadores, um intervalo de quatro semanas também não é indicado, pois reduz os níveis gerais de anticorpos.

Segundo Susanna Dunachie, a principal pesquisadora do estudo, à Reuters, o momento “ideal” para a segunda dose é a oitava semana. Atualmente, a bula registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prioriza um intervalo entre doses de 21 dias.

Para a Pfizer, “as indicações sobre regimes de dosagem ficam a critério das autoridades de saúde e podem incluir recomendações seguindo os princípios locais de saúde pública”.

No Reino Unido, o intervalo passou de 12 semanas para 8 semanas para conseguir oferecer a mais pessoas uma alta proteção contra a variante Delta. Segundo a publicação da Reuters, ainda não há um posicionamento do Ministério da Saúde sobre uma possível redução de intervalo por aqui.

O estudo confirmou que a eficácia após uma única dose não é o suficiente contra a variante Delta. “Os níveis de anticorpos neutralizantes contra a variante Delta foram fracamente induzidos após uma única dose e não foram mantidos durante o intervalo mais longo antes da segunda dose”, informaram os pesquisadores.

“Mas após duas doses de vacina, os níveis de anticorpos neutralizantes eram duas vezes mais altos quando o intervalo de dosagem foi longo do que quando foi curto”, finaliza.

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