Governo da Austrália cancela visto e Djokovic pode ser deportado
O ministro da Imigração, Cidadania, Serviços a Imigrantes e Relações Multiculturais australiano, Alex Hawke, usou o seu poder pessoal para cancelar o visto do tenista Novak Djokovic, que está em Melbourne para disputar o Australian Open.
“Hoje eu exerci meu poder sob a seção 133C(3) da Lei de Migração para cancelar o visto detido por Novak Djokovic por motivos de saúde e boa ordem, com base no interesse público”, disse Hawke em um comunicado.
Djokovic chegou a Melbourne no dia 5 de janeiro com uma isenção médica que lhe permitiria jogar no Open da Austrália sem ser vacinado contra a Covid-19.
Briga judicial
Com a decisão, o atleta de 34 anos pode ser deportado do país da Oceania, colocando em jogo a intenção de conquistar o seu décimo título do Grand Slam, além de ficar proibido de entrar no país por três anos.
Os advogados do tenista número 1 do mundo planejam entrar com uma liminar imediata contra a decisão, segundo a imprensa australiana.
A decisão de cancelar novamente seu visto devido aos regulamentos de entrada do Covid-19 aumenta a perspectiva de uma possível segunda batalha judicial pela estrela do tênis sérvio para poder ficar e jogar no Open a partir de segunda-feira (17). Trata-se de mais um capítulo após o tribunal anular uma revogação anterior e o liberar da detenção de imigração na última segunda-feira (10).
Na última quarta-feira (12), Djokovic foi incluído no sorteio do Open da Austrália, que começa na segunda-feira e deveria jogar a sua primeira partida contra o compatriota Miomir Kecmanovic.
A Austrália, que tem eleições este ano, luta contra um pico nos casos de Covid-19, que passaram de menos de 2 mil por dia em dezembro para cerca de 150 mil esta semana.
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