E aí, o samba sambou?

O ritmo mais popular do Brasil e produto exportação do país é colocado contra a parede. Popular, o samba, como diria Beth Carvalho, é a voz do povo brasileiro. É através dele, sempre que necessário, que a nossa gente protesta, chora, reclama, declara amor, comemora, enfim, segue na luta. Mas quando o samba em questão é o samba-enredo, muitos torcem o nariz. Inclusive algumas pessoas que gostam de carnaval. Para eles, este tipo de obra tem perdido sua essência com o passar dos anos.

As transformações que o carnaval tem sofrido principalmente nas últimas décadas, segundo eles, colaboraram para o empobrecimento das letras e melodias dos desfiles de escola de samba. Para falar sobre isso, o SRZD-Carnavalesco conversou com Hiram Araújo, pesquisador de carnaval e diretor cultural da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Miro Ribeiro, radialista, Maria Augusta, ex-carnavalesca e comentarista, e com os intérpretes Wantuir, da Unidos da Tijuca, e Preto Jóia, da Imperatriz Leopoldinense.

Um dos críticos ferozes do atual modelo é o ex-carnavalesco Fernando Pamplona. Como costuma dizer em suas entrevistas sempre recheadas de depoimentos firmes sobre samba-enredo: ‘É tudo marchinha, parece ritmo de frevo!â?.

Leia a reportagem completa e tudo sobre o carnaval no SRZD-Carnavalesco.