Contra o rebaixamento, presidente do Corinthians justifica contratação de Vagner Mancini

Durou exatamente um mês o período de indefinição sobre o novo treinador do Corinthians. Desde a saída de Tiago Nunes, em 11 de setembro, o clube vivia o dilema de manter Dyego Coelho no cargo ou enfrentar o mercado de treinadores que foi durante todo o tempo bastante difícil diante das peculiaridades do momento vivido dentro e fora de campo. Mas os dirigentes chegaram a um consenso após a derrota por 2 a 1 para o Ceará na noite deste domingo (11) e Vagner Mancini foi o escolhido.

“Ele (Mancini) é um treinador que não é defensivo, não é ofensivo, ele consegue mesclar. Olhamos os trabalhos dele nos últimos tempos, é um cara que conhece o futebol em São Paulo e no Brasil e por isso estamos optando por ele. Mas é resultado, independentemente do nome, se ganhar você vai falar bem. Se perder, vão dizer que foi escolha errada. Infelizmente, só a vitória que interessa neste país”, justificou o presidente do clube, Andrés Sanchez, sobre a escolha pelo treinador que estava no Atlético-GO.

A opção, que divide a opinião dos torcedores, é vista como interessante para o cenário atual, de restrição financeira e calendário atípico, além de ser um profissional com “casca” para encarar o momento do time.

A intenção é que Mancini já esteja à frente da equipe do Corinthians contra o Athletico-PR, na próxima quarta-feira, na Arena da Baixada, pela 16ª rodada do Brasileirão-2020. A primeira missão do treinador será tirar o Timão da zona de rebaixamento. Atualmente o Alvinegro ocupa a 17ª posição com 15 pontos.

Currículo de Mancini

O novo técnico não é uma unanimidade, tem um currículo modesto, com bons trabalhos, e também é reconhecido pela personalidade forte.

O título de maior expressão conquistado por Vagner Mancini foi a Copa do Brasil, em 2005, com o Paulista de Jundiaí. No mais, foram outras quatro taças estaduais: duas vezes com o Vitória, em 2008 e 2016, uma vez com o Ceará, em 2011, e outra com a Chapecoense, em 2017.

Em 2013, Mancini chegou à final da Copa do Brasil com o Athletico-PR e acabou vice-campeão depois de perder o título para o Flamengo.

Rebaixamentos

Vagner Mancini também já viveu a experiência de participar de cinco campanhas que culminaram em rebaixamento da Séria A para a Série B: Vitória (2018), Botafogo (2014), Sport (2012), Ceará (2011) e Guarani (2010).

Em 2011 e em 2013, por outro lado, Mancini ajudou a evitar as quedas de Cruzeiro e Athletico-PR, respectivamente.

Outras passagens

Antes de deixar o Atlético-GO e chegar ao Corinthians, Vagner Mancini, 53 anos, foi dirigente e técnico interino no São Paulo, e comandou outras 15 equipes: Atlético-MG, Vitória, Chapecoense, Botafogo, Náutico, Athletico-PR, Sport, Cruzeiro, Ceará, Guarani, Vasco, Santos, Grêmio, Al-Nasr e Paulista de Jundiaí.










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