Com alerta da OMS, G7 faz reunião de emergência sobre nova variante

Homem usando máscara de proteção contra a Covid-19. Foto: Pikist

Homem usando máscara de proteção contra a Covid-19. Foto: Pikist

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante Ômicron, detectada inicialmente na África do Sul, está se alastrando em nível global, apresentando risco “muito elevado”, em que os surtos de Covid-19 podem ter “consequências graves” em algumas regiões.

A agência da ONU pediu aos 194 Estados-membros, que acelerem a vacinação dos grupos de risco e “garantam que os programas de mitigação” estejam em vigor”, de forma a manter os serviços de saúde essenciais.

“A Ômicron tem um número sem precedentes de mutações de pico, algumas das quais são preocupantes pelo seu impacto potencial na trajetória da pandemia”, alertou a OMS, destacando que “o risco global geral relacionado à nova variante de preocupação é avaliado como muito elevado”.

São necessárias mais investigações para entender melhor o perigo da Ômicron de escapar da proteção da imunidade induzida pelo processo de vacinação e infecções anteriores.

“Infecções de Covid-19 são esperadas em pessoas vacinadas, embora numa proporção pequena e previsível”, acrescenta a agência que espera ter mais dados nas próximas semanas.

O governo britânico, à frente da presidência rotativa do G7, anunciou uma “reunião de emergência” com seus ministros da Saúde para tratar da questão da nova variante

Os ministros da Saúde dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália, Japão e Reino Unido, portanto, se reunirão “na segunda-feira, 29 de novembro, para discutir a evolução da situação” relativa a essa nova variante, disse o Ministério da Saúde do Reino Unido.

A decisão foi tomada depois da detecção em vários países europeus de casos relacionados à nova cepa, principalmente na Holanda, Itália e Alemanha. No Reino Unido, a Agência Britânica de Segurança Sanitária confirmou três casos até agora.

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