Filho de Gal cita ‘envenenamento’ por remédios em processo, diz colunista

Filho de Gal Costa em entrevista. Foto: Reprodução de TV

Filho de Gal Costa em entrevista. Foto: Reprodução de TV

Bastidores. Gabriel Costa e Wilma Petrillo voltaram ao noticiário após reportagem do Fantástico no último domingo (31) sobre a morte e a herança da cantora Gal Costa.

Nesta terça, o colunista Gabriel Perline compartilhou em suas redes sociais trechos do processo ao qual afirma ter tido acesso. “Na ação, protocolada em 31 de janeiro, Gabriel diz que era obrigado por Wilma a tomar remédios controlados que o fizeram ter um abalo psicológico, perder a noção da realidade e até mesmo seu poder de cognição. E ele afirma que foi neste período em que esteve envenenado que a empresária o forçou a assinar documentos e escrever cartas de próprio punho dando à ex-companheira de sua mãe vantagens na herança”, diz a reportagem de Perline que segue com recortes da ação:

“Desde o falecimento da de cujus, o requerente foi submetido por Wilma Teodoro Petrillo a ingerir medicamentos de receita controlada que lhes eram por esta fornecidos, tendo ingressado em estado de tamanho abalo psicológico que teve sua capacidade cognitiva severamente reduzida, além de ter interrompido as atividades escolares”.

“Foi neste cenário, de profundo abalo físico e emocional, que o requerente que, ressalta-se, à época, habitava a mesma residência que Wilma, foi constrangido por esta a redigir o documento acima transcrito a respeito da suposta união estável, tendo sido o texto manufaturado pelo patrono de Wilma e copiado à mão pelo requerente, que não concorda com seu conteúdo”.

“Por esta razão, o herdeiro vem, por meio desta petição, informar ao juízo que, desde sua tenra idade, depois de adotado pela de cujus, não presenciou, durante toda a sua convivência com sua mãe, qualquer indicativo de que a de cujus e Wilma se relacionavam como se casadas fossem. Deste modo, não reconhece que sua mãe e a ora inventariante mantiveram qualquer relacionamento que se equipare a união estável, durante seu tempo de vida e convivência com ambas, apesar de não descartar a possibilidade de que um relacionamento amoroso tenha ocorrido antes de sua adoção pela de cujus. Como efeito, o requerente passou a ter melhor entendimento dos fatos que se desenrolaram desde a morte de sua mãe, tomou as rédeas de sua própria vida, retornou à vida escolar, já tendo se matriculado, com ajuda de amigos, em nova escola para cursar o ano letivo de 2024, a fim de completar o 3º (terceiro) ano do ensino médio, e já se alistou no serviço militar, emancipando-se, definitivamente, do domínio emocional exercido por Wilma”.

Entre as provas anexadas ao processo, ainda segundo Perline, “Gabriel colocou comprovantes de idas ao hospital e consultas com médicos, além de trocas de mensagens com Wilma por WhatsApp, nas quais há um tom bélico e até mesmo xingamento por parte da empresária ao jovem”.

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