Alceu Valença cobra autoridades por tragédia no Recife, a maior do século na região

Rock in Rio - O Grande Encontro: Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença. Foto: SRzd/Juliana Dias

Rock in Rio – O Grande Encontro: Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença. Foto: SRzd/Juliana Dias

A capital do estado de Pernambuco e a Grande Recife contam seus mortos. Até a noite desta segunda-feira (30), 93 mortes foram confirmadas por conta das fortes chuvas que atingem a região desde a última quarta. Esta já é considerada a maior tragédia do Grande Recife no século XXI.

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Sensibilizado com o cenário devastador, o cantor e compositor Alceu Valente cobrou as autoridades. “É preciso colocar o assunto meio ambiente na pauta como prioridade máxima. É preciso entender que os efeitos climáticos não têm fronteiras: o desmatamento, por exemplo, em uma Região, afeta outras, em um país, atinge outros. Mudanças climáticas fazem parte da dinâmica da Terra, mas ações inconsequentes e irresponsáveis têm efeito imediato”, alertou.

“É preciso um trabalho constante, incessante para equilibrar urbanismo e natureza. Tem muita coisa errada, muito extrativismo desnecessário, pouco investimento em soluções sustentáveis. Como pode existir tanta produção de alimento e fome num mesmo espaço e tempo? Tanta riqueza sugada da terra, rios e mares junto com uma escalada veloz da miséria? Antes de completar o primeiro semestre em 2022, vivenciamos diversas tragédias sociais provocadas não só pelo excesso de chuvas, mas, sobretudo pelo descaso dos governos, das empresas e de cada um que não tem consciência ambiental no seu dia a dia. Em 1992, já inconformado com a destruição do meio ambiente, compus e gravei a música Desprezo, no álbum Sete Desejos”, relembrou.

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