A professora de Teoria do Jornalismo do Ibmec Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Ana Paula Goulart de Andrade, tem experiência de redação e de academia. São anos de dedicação. Ela está cansada de experimentar a “urgência”, o popular “é para ontem”, porque jornalistas aprendem logo cedo o que significa estar plugado no fato e as consequências da forma como ele é relatado ao público.
Talvez isto explique o seu rigor em debater tão intensamente um tema atual em vários círculos que discutem comunicação no mundo: “Pós-verdade”. No cartaz que serviu de publicidade para constituir a plateia da palestra para a qual fui convidado, já antecipava a conceituação do que teríamos que tratar na noite desta terça (25): “Pós-verdade foi a palavra do ano definida pelo Dicionário Oxford em 2016. Devido ao contexto político e social atual, não é de se surpreender que a grande campeã possua tal conotação. Das dez finalistas do ano, seis estão enquadradas dentro de algum dos dois temas”.
Na esteira do tema “pós-verdade”, surgiram muitos outros levantados por 72 alunos e oito professores. De cabeça, lembro de indagações de como enfrentar as notícias fakes; as sutilezas da manipulação jornalística; o monopólio da informação; como manter-se independente diante dos grandes conglomerados de mídia; o que é ser jornalista num mundo em que multiplicaram-se produtores de conteúdo que passam ao largo da universidade e os novos caminhos para quem quer ser um profissional e estuda muito para isso.
Foi uma noite rica de perguntas e respostas. Além do prazer de conhecer gente inteligente, professores interessados, estudantes respeitosos, foi também o da oportunidade de reencontrar com amigos de muito tempo, como o professor Leandro Lacerda, que forjou sua carreira também nas redações e na academia. Ele é nosso conhecido como narrador esportivo e repórter comprometido com o trabalho. Um profissional sério. E um professor com muita experiência para transmitir ensinamentos valiosos para nossos jovens e futuros companheiros de profissão.
Meninos como Marcos Furtado, que mora em Belford Roxo, trabalha em Botafogo, estuda na Barra, e vai registrando tudo o que encontra no trem, no ônibus e na rua, como um clássico repórter perdigueiro. Graças ao seu esforço e talento, venceu o Prêmio Jovem Jornalista, promovido pelo Santander, e estudará seis meses na Universidade de Navarra, na Espanha. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Foi uma noite feliz, diriam os veteranos, grupo a que pertenço.
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