Palestra no Encontro de Lideranças Cooperativistas tratará de novas tendências

Estive em João Pessoa, na Paraíba, em 2012, quando tratamos da situação econômica do Brasil e os possíveis gargalos que encontraríamos nos anos seguintes. Quando soube que eu voltaria à capital paraibana na próxima semana, um líder empresarial local disse a um amigo meu que gostaria de estar presente porque ele teria ficado  “impressionado com aquela análise”, feita há cinco anos, pelo que chamou de “alto grau de acerto”. Ele teria dito:  “O Rezende acertou na mosca, impressionante!”.

Muito obrigado pelas gentis palavras.

Mas não foi bem assim. Não houve profecia alguma. A realidade estava posta para quem tivesse boa vontade de querer ver além do que diziam os analistas da mídia.

Naquela ocasião, eu demonstrei as tendências de consumo, comportamento diante da revolução tecnológica e para onde estava indo a economia. Falamos dos problemas de sempre, nossas deficiências de infraestrutura, logística, a difícil relação com os bancos, a eterna luta empresarial por crédito e a incapacidade dos políticos entenderem que o desequilíbrio fiscal (gastar mais do que se tem) é mãe do caos. “Gastar, gastar, gastar…” é um mantra que nos empurrará ainda mais para o abismo.

Mostrei gráficos, projeções e discutimos os alertas que os cooperativistas e gestores em geral deveriam ter naquele momento. Para minha felicidade, o setor voltou a me convidar para o seu próximo evento e integrar o time de palestrantes composto, entre outros, pelos ex-ministros Maílson da Nóbrega e Roberto Rodrigues. Desta vez, o evento chamado Encontro de Lideranças Cooperativistas da Paraíba também será ocasião para o lançamento do Prêmio Jornalismo Cooperativo.

Como minhas palestras nunca são iguais, eu estou finalizando a atual em que apresentarei com contrapontos e comparações com as análises que fiz em 2012. Será um prazer discutir com pessoas tão preparadas como tudo mudou e que, além da agenda de sempre, temos muitos outros elementos inovadores em jogo.