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Oscar 2023: AMPAS divulga regras de elegibilidade que impactam o streaming

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) divulgou na última terça-feira (18) as regras de elegibilidade da próxima edição do Oscar, agendada para 12 de março de 2023. No geral, as mudanças são pequenas, mas têm impacto direto sobre os títulos produzidos por e para plataformas digitais.

 

Beneficiadas pelo afrouxamento da “Regra Dois, Elegibilidade” nas duas últimas edições do Oscar, marcadas pela ausência de títulos importantes que foram diretamente afetados pelo efeito dominó de adiamentos imposto pela pandemia do novo coronavírus, as plataformas de streaming emplacaram suas produções sem a necessidade de exibi-las no circuito comercial, por sete dias consecutivos com três sessões diárias, das cidades de Los Angeles, Nova York, São Francisco, Chicago, Miami e Atlanta – a exibição obrigatória era restrita às salas de Los Angeles até o Oscar 2020. Mas a retomada gradual das atividades cotidianas, proporcionada pela vacinação contra a Covid-19, permitiu a reabertura de cinemas e centros de produção mundo afora e, portanto, não há mais nenhum motivo para a AMPAS manter este afrouxamento. Com isso, a exibição comercial dos filmes volta a ser imprescindível para torná-los elegíveis à corrida pela estatueta dourada.

 

No entanto, a Academia informou que sua plataforma digital, a Academy Screening Room, “continuará disponível para todos os lançamentos elegíveis”, o que facilita o acesso às produções por membros que não residem nas cidades definidas pela regra de elegibilidade, sobretudo estrangeiros.

 

A decisão da AMPAS em reimplementar uma das principais exigências da “Regra Dois, Elegibilidade” demonstra o seu comprometimento para com a manutenção do modelo tradicional de cinema, calcado na experiência proporcionada pela sala de exibição, mesmo premiando, na última edição, um título do streaming, “No Ritmo do Coração” (CODA – 2021, EUA / França / Canadá), dirigido e roteirizado por Siân Heder.

 

As outras mudanças são referentes às categorias de documentário, agora chamadas de “Melhor documentário em longa-metragem” e “Melhor documentário em curta-metragem”; limite de três canções por filme para a corrida pela estatueta de melhor canção original; e a disponibilização obrigatória aos membros do departamento de som dos filmes elegíveis ao Oscar de melhor som.

 

Leia também:

Oscar 2022: AMPAS consagra o streaming… da Apple!

Oscar 2022: ‘No Ritmo do Coração’ vence e faz história

Ana Carolina Garcia

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