Veja o logotipo e detalhes do enredo da Tucuruvi para o Carnaval 2025
Primeira escola de samba do Grupo Especial a divulgar enredo para o Carnaval de São Paulo de 2025, a Acadêmicos do Tucuruvi promoveu, na tarde deste sábado (13), uma feijoada em sua quadra social.
Diante da comunidade e público presente, o tema foi apresentado oficialmente, assim como os integrantes das equipes que irão atuar no desenvolvimento do próximo desfile da agremiação da Cantareira.
“Assojaba – A busca pelo manto” é o título do enredo que será desenvolvido pelos carnavalescos Dione Leite, Yago Duarte e Nícolas Gonçalves, com pesquisa de Vinicius Natal.
A Tucuruvi sonhará com a busca do manto Tupinambá, que tem um valor artístico e simbólico para a memória indígena no Brasil e também a luta pelo retorno ao seu local de origem. Além de um longo processo de pesquisa, o desenvolvimento do enredo contará com o apoio da liderança Glicéria Tupinambá.
“Mais uma vez teremos um grande enredo e uma história que irá emocionar no Carnaval 2025. Por aqui começamos o nosso trabalho cedo e vamos fazer todos os ajustes para brigarmos pelo título do Grupo Especial. A comunidade da Cantareira merece esse campeonato que está engasgado”, disse o vice-presidente Rodrigo Delduque.
Leia o texto com a síntese do enredo:
No Carnaval de 2025, a Acadêmicos do Tucuruvi cantará o manto Tupinambá no Anhembi. Usado por aqueles que detém a honra e o poder, o manto representa a força dos ancestrais indígenas que habitam cada brasileiro. Afinal, todos nós devemos conhecer a nossa história e reverenciar os verdadeiros donos dessa terra.
Era o manto um dos principais símbolos de força e respeito dos mais velhos, dos chefes e dos momentos cerimoniais. Vestir o manto era a certeza de que a humanidade estava em plena conexão com os encantados e, assim, a vida seguia em comunhão com o sagrado natural. Sabedoria trançada pelas mãos de sábias mulheres, o manto é a própria a ancestralidade que habita em cada um de nós.
E foi exatamente por ser tão valioso que foi levado para a Europa na época da colonização. Utilizado como objeto exótico – o que para o branco é mero enfeite, para nós é sagrado – serviu de fetiche e presente entre cortes europeias durante muito tempo.
O manto resistiu, pois nossa história não se apaga, assim, tão facilmente. Somos poder. Somos resistência. Escutamos o chamado do manto e é ele quem decidiu voltar e contar a sua própria história!
Veja o logotipo
Neste ano, a escola da Cantareira teve a responsabilidade de encerrar os desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. Na Avenida, foi apresentado o enredo “Ifá”, desenvolvido pelos carnavalescos Dione Leite e Yago Duarte.
+ Clique aqui para ver fotos e vídeos do desfile
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