Carnaval de SP: Serdan fala do contrato com a TV Globo, suposto interesse da Band e relação com Doria e Ricardo Nunes

Paulo Rogério de Aquino, o Paulo Serdan, presidente da escola de samba Mancha Verde, concedeu entrevista ao SRzd durante a festa de lançamento do CD paulistano do próximo ano. Ao longo do bate-papo, o sambista revelou diversas situações que envolvem a gestão do Carnaval de São Paulo.

Fim do contrato com a TV Globo e possível acerto com a Band

No mês de outubro, o colunista Guilherme Amado, do site “Metrópoles”, revelou que a Rede Bandeirantes quer transmitir os desfiles do Grupo Especial da capital paulista a partir de 2023.

Segundo o jornalista, a emissora também deseja mudar o dia das apresentações das agremiações – atualmente realizadas nas noites de sexta-feira e sábado – para domingo e segunda-feira, dias que acontecem os desfiles da elite do samba carioca.

Sobre o assunto, Serdan achou relevante o suposto interesse da emissora paulista, mas declarou que “ainda é cedo” para tomar uma decisão sobre o assunto.

De acordo com o dirigente, a TV Globo já chamou a Liga Independente das Escolas de Samba para conversar sobre a renovação do contrato que vence em 2022, mas que serão necessárias melhorias por parte do canal da família Marinho para a manutenção da parceria. Ouça:

Relação com o Governo do Estado e a Prefeitura

Recentemente, Paulo e outros representantes da Liga foram recebidos pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes. O sambista declarou que espera “um grande apoio” por parte do governo estadual. Ele também não poupou elogios à prefeitura, atualmente comandada por Ricardo Nunes (MDB). Confira:

Serdan opina sobre os ataques contra o Carnaval

Nas últimas semanas, as redes sociais têm sido palco de pessoas criticando e outras defendendo a realização do Carnaval em 2022. Na cidade de São Paulo a retomada dos preparativos para a folia foi liberada pela Prefeitura no dia 15 de setembro, após meses de estudos sobre a viabilidade do evento.

Segundo o dirigente, a geração atual está “sentido na pele” o que os antigos sambistas sofriam nos primórdios do Carnaval paulistano, quando a população era contra a realização da folia. Para ele, a festa de lançamento do CD do próximo ano foi um “sinal de resistência do Carnaval”. Ouça:

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