Pérola Negra decide mudar samba já divulgado em homenagem a Jair Rodrigues

Jair Rodrigues. Foto: Divulgação/Ebiografia/Jair Rodrigues

Jair Rodrigues. Foto: Divulgação/Ebiografia/Jair Rodrigues

A Pérola Negra divulgou no último dia 13, durante festa realizada em um espaço cultural na Zona Leste de São Paulo, o samba-enredo em homenagem ao cantor Jair Rodrigues, tema do seu próximo desfile, desenvolvido pelo carnavalesco Cláudio Cebola, com o título “Jair Rodrigues. Festa para um Rei Negro”.

O encontro contou com um grande sarau e convidados da MPB, homenagem à família Rodrigues, além da apresentação dos pilotos das fantasias e da nova corte de bateria – formada por Vanessa Aggio (madrinha), Ana Itikawa (rainha) e Joyce Roch (princesa).


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Nesta sexta-feira (23), através de um comunicado oficial compartilhado em suas páginas de redes sociais, a diretoria da escola informou sua comunidade e admiradores que haverá mudanças em seu hino para o Carnaval 2023.

Ao SRzd, a direção da agremiação confirmou que a obra criada por Turko, Rafa do Cavaco, Maradona, Fabio Souza e Daniel Collete, este último intérprete oficial da escola, passará por alguns ajustes na letra para melhor adequação ao projeto de Carnaval e ganhará nova gravação.

Sobre Jair Rodrigues

Jair é considerado, por muitos, o primeiro rapper brasileiro e alcançou o status de precursor do gênero por ter lançado, ainda nos anos 1960, o samba “Deixa isso pra lá”. Com versos mais declamados do que cantados, a música se tornou um de seus principais sucessos. A faixa ganhou popularidade também graças à sua coreografia com as mãos.

Foi nesse período que Jair migrou, em busca do sucesso, para a capital paulista e acabou participando de programas de calouros na televisão. Com o lançamento do primeiro LP, O samba como ele é, de 1964, fez sucesso com o samba O morro não tem vez, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

O auge veio no ano seguinte, ao lado de Elis Regina, na parceria em O Fino da Bossa, programa da TV Record, que batia recordes de audiência em todo o país.

Em 1966, participou e venceu o II Festival da Música Popular Brasileira com a canção Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, empatando com a música A banda, de Chico Buarque. A partir daquele momento, sua carreira decolou e seu talento assegurou décadas de sucesso rendendo turnês pela Europa, Estados Unidos e Japão.

Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, dos Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro. Jair interpretou ainda sucessos sertanejos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade, o Sabiá.

Jair Rodrigues morreu, repentinamente, no dia 8 de maio de 2014 na sauna de sua casa, em Cotia, na Grande São Paulo, em decorrência de um infarto agudo do miocárdio. Ele era casado com Claudine Mello, com quem teve os filhos, Jair Oliveira e Luciana Mello, ambos cantores.

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