‘O samba não pode parar’: Mestre Zoinho fala sobre primeiro acústico do projeto ‘SP Ritmo’

SP Ritmo. Foto: Divulgação

O projeto SP Ritmo foi criado em julho de 2016 com o intuito de reunir músicos, percussionistas e ritmistas da cidade de São Paulo.

Neste ano, o grupo está lançando o seu primeiro acústico. Segundo o mestre de bateria da Império de Casa Verde, Robson Zoinho, a primeira faixa do álbum, “Acústico In Session”, já se encontra no YouTube. As demais onze músicas serão divulgadas nas plataformas digitais nos próximos meses.

“Não estamos podendo reunir muita gente, então pegamos um espaço e resolvemos fazer o nosso primeiro acústico. Nosso grupo é muito grande, e desta vez a gente fez com um número reduzido de pessoas. O samba não pode parar, a gente vai devagarinho fazendo as coisas, na medida do possível”, declarou o sambista ao SRzd.

A gravação, realizada em maio deste ano, contou as participações de Marcelo Miranda “Martché”, Dennys Silva, Paulinho Sampagode, Fabiano Sorriso, Guma Sena, Zoinho, Klemem Gioz, Danilo “Buiu”, Luiz Alemão, Rodrigo Mello “Negão”, Carlinhos Sombrinha, Lucas Mercês, Dennys Silva e Vitor da Candelária.

Sobre o SP Ritmo

O projeto “SP Ritmo” surgiu durante uma conversa que o mestre Robson Zoinho, Dennys Silva – percussionista e o Carlos Café – pandeirista, tiveram após saírem de um workshop de percussão baiana, ministrado pelo mestre Dalua, no Jongo do Reverendo inspirados nos encontros que os percussionistas baianos realizam.

O propósito do grupo é realizar anualmente a gravação de uma música, com a intenção de fazer uma contribuição para o samba paulista tendo em vista a representatividade de cada componente em suas respectivas escolas de samba, que na sua maioria são diretores e mestres de bateria. Dentre harmonia, melodia e ritmo, é esse último o que mais está atrelado aos instrumentos de percussão, sendo que muitas vezes os instrumentos rítmicos em uma música multi-instrumental são os de percussão. O percussionista é fundamental na maior parte dos conjuntos musicais populares para manter o tempo da música constante, dando aos demais músicos uma base rítmica sobre a qual tocar. A percussão também é fundamental para definir o caráter ou personalidade da música.

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