É hoje! Mancha Verde tem disputa acirrada em final de samba-enredo

Neste sábado (30), a partir das 18h, a Mancha Verde vai escolher seu samba-enredo para o Carnaval 2023. A obra será a trilha sonora do enredo “Oxente – Sou xaxado, sou Nordeste, sou Brasil” do carnavalesco André Machado. A quadra fica na Rua Norma de Luca, 550, na Barra Funda. A entrada é gratuita.

Três parcerias de compositores estão na final: O samba 1 (Vaguinho, Wlad, Igor Federal, Rodrigo Conte, Myngau, Alexandre Riveiro e Felipe Mussili); samba 7 (Márcio André Filho, Marcelo Lipiane, Lico Monteiro, Leandro Thomaz, Lucas Macedo, João Perigo, Richard Valença, Telmo Augusto, Jefferson Oliveira, Devid Gonçalves, Rafa Kaoma e Rodrigo Cavanha); e samba 11 (Edinho Gomes e Gilson Bernini).

Ao SRzd, o presidente da agremiação, Paulo Serdan, afirmou que a disputa está acirrada: “Estamos bem servidos. Qualquer um dos três sambas que for o vencedor acho que vai atender na Avenida. Tivemos uma safra boa, tanto é que a disputa está bem acirrada”.

Leia também:

+ Encomenda ou eliminatória de samba? Diretor da Pérola Negra revela modelo para 2023

+ MC Kevin será enredo no Carnaval 2023: ‘O menino que encantou as quebradas’

+ Globo avança para exibir Carnaval de SP 2023 para todo o Brasil incluindo o Rio

O diretor de Carnaval Paolo Bianchi destacou que todos os sambas estão coesos que a proposta da história que será levada para o Sambódromo do Anhembi: “São três obras muito bem feitas, completamente dentro da proposta de enredo e alinhadas com aquilo que vamos mostrar na pista. Elas têm características próprias, com estilos diferentes de melodia e de explosão, mas que se enquadram naquilo que a escola costuma levar para Avenida”.

Um mês de audições internas

Dezoito parceiras foram inscritas no concurso deste ano. A diretoria da verde e branca realizou audições internas para a definição das três composições finalistas.

“Elas passaram por um processo tradicional já na Mancha Verde, que todos os setores da escola passam um mês ouvindo, praticamente todas as noites da semana, debatendo, fazendo análises técnica e de emoção. A gente canta os sambas várias vezes com a marcação e vai refletindo sobre como ele funcionaria na Avenida”, explicou Paolo. 

“Um processo super democrático, super sério e justo, que faz com que a gente, nos últimos anos, tenha pouquíssimas repetições dos compositores vencedores e consequentemente sempre levem para a Avenida sambas que funcionam muito bem. A expectativa está alta em todos nós. A gente vota e ninguém sabe o que vai acontecer. É tudo muito fechado”, completou.