Emerson Ramires não é mais mestre-sala principal da Mocidade Alegre

Desfile 2019 da Mocidade Alegre. Foto: SRzd – Ana Moura

Emerson Ramires não é mais o primeiro mestre-sala da Mocidade Alegre, agremiação em que baila com o pavilhão principal desde o Carnaval de 2006.

Em comunicado compartilhado em sua página no Facebook na noite desta quarta-feira (3), Emerson, que ao lado da porta-bandeira Karina Zamparolli recebeu quatro notas máximas dos jurados no Carnaval de 2019,  comunicou que sua saída ocorre – após reunião com a presidente Solange Cruz e diretoria – por motivos alheios a sua vontade.

Antes de formar dupla com Karina em sua marcante trajetória na “Morada do Samba”, onde ao todo participou das conquistas de cinco títulos no Grupo Especial, Emerson teve como parceira de dança a porta-bandeira Adriana Gomes, entre 2006 e 2012.

Desfile 2019 da Mocidade Alegre. Foto: SRzd – Ana Moura

Sem deixar claro qual será seu futuro no Carnaval, Emerson Ramires fez agradecimentos diversos e destacou que “seria muito gratificante encerrar esse ciclo com pelo menos 15 anos, mas, infelizmente, isso não foi possível”.

SRzd fez contato com a assessoria da Mocidade Alegre mas até a publicação desta nota, não obteve retorno.

Leia o comunicado na íntegra:

“Eu, Emerson Ramires, 1° Mestre-Sala do G.R.C.E.S.Mocidade Alegre, comunico que, por motivos alheios à minha vontade, após uma reunião feita ontem com a presidente Solange e sua direção, não faço mais parte da agremiação.

Foram 14 anos de muito orgulho por conduzir o Pavilhão da escola e muito amor, contribuindo sempre para obtenção da nota máxima no quesito.

Foram muitas emoções, muito aprendizado, bem como muita dedicação à arte do bailado de Mestre-Sala.

Agradeço a cada componente da escola que me fortaleceu com palavras de respeito, incentivo e valorização pelo meu trabalho ao longo de todos esses anos. Sou grato também a todos os departamentos da Mocidade Alegre, pelo carinho e respeito a mim dispensados.

Seria muito gratificante encerrar esse ciclo com pelo menos 15 anos, mas, infelizmente, isso não foi possível. Os 14 anos como primeiro Mestre-sala da Mocidade Alegre sempre farão parte de um capítulo muito especial da minha vida. E esta minha vida seguirá seu curso daqui para frente por outros caminhos. Certamente, as lições do passado terão papel importante ao definir o futuro.

Meu eterno respeito ao Pavilhão da Mocidade Alegre, que é energizado por essa comunidade guerreira.

“Ayakamaé; as águas sagradas do sol e da lua” foi o enredo que a Mocidade Alegre levou para o Sambódromo do Anhembi em 2019, alcançando a 8ª colocação. Relembre o desfile.

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