De pai pra filho: o ritmo de Sombra e Sombrinha na Mocidade Alegre

Carlos Augusto (Sombrinha) e mestre Sombra. Foto: Acervo pessoal

O SRzd homenageia, neste domingo (8), os pais sambistas de todo o Brasil com a série De pai pra filho/filha. São histórias narradas por filhos e filhas que aprenderam a amar o Carnaval com os ensinamentos do pai.

Um dos relatos é de Carlos Augusto, o Sombrinha, diretor de bateria da Mocidade Alegre. Ele homenageia mestre Sombra, comandante dos ritmistas da Morada do Samba.

O ritmo de Sombra e Sombrinha na Mocidade Alegre

É sempre muito difícil falar sobre meu pai em algum texto. Há tantas coisas e significados que dariam um livro… O meu pai é a minha principal referência em qualquer coisa na vida, principalmente quando se trata de Carnaval. Às vezes vejo tudo o que ele conquistou à frente da bateria e fico pensando ‘esse cara é meu pai’.

Hoje, trabalhando com ele como um dos auxiliares, eu tento me espelhar nele o máximo possível. Ainda erro bastante, mas faz parte do aprendizado. Muitos ritmistas e diretores mais antigos da Mocidade diziam que ele era muito rígido com a bateria, em todos os aspectos, e eu me espelhei muito nisso, principalmente em coisas que ele mesmo diz que são necessárias para poder ter uma direção dentro de uma bateria.

A responsabilidade é gigante, pois ele é o maior mestre da história da Mocidade Alegre. E, além de ser o maior, é o melhor também. Sempre toco nesse assunto, porque eu gosto de falar sobre a trajetória do meu pai. É uma trajetória vitoriosa e muito respeitada mundo afora. Isso também me motiva. Em qualquer lugar eu chego, as pessoas o veem como um ícone. O meu pai significa muito para mim em todos os aspectos e com certeza no samba também.

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