Celsinho Mody analisa momento na Tatuapé e comenta relação com o Tuiuti

Celsinho Mody. Foto: SRzd – Bruno Giannelli

Celsinho Mody vai para seu oitavo ano consecutivo como intérprete da Acadêmicos do Tatuapé. Na escola, conquistou os títulos do Grupo Especial de 2017 e 2018. Além da azul e branca, o cantor acumula passagens por diferentes escolas de samba da cidade, entre elas, Pérola Negra, Camisa Verde e Branco e Nenê da Vila Matilde.

No dia 26 de outubro a Tatuapé completou 70 anos de fundação. Para Celsinho, fazer parte deste momento da agremiação tem um sabor especial.

“Como sambista é uma satisfação completar 70 anos de uma escola tão linda como esta. Olha quanta gente importante passou por aqui e tenho o privilégio de comemorar essa data. Agradeço a Deus por esse dom que ele me deu de cantar e poder contribuir com a escola neste aspecto”, declarou ao SRzd.


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Saída do Tuiuti e atuação exclusiva na Tatuapé

Nos últimos quatro Carnavais o cantor defendeu também as cores do Paraíso do Tuiuti, na elite do samba do Rio de Janeiro. Para o Carnaval 2023, a agremiação optou por não renovar seu contrato e o substituiu por Wander Pires. Na entrevista, Mody falou sobre sua relação com a azul e amarela de São Cristóvão.

“Estou muito feliz com essa trajetória. Sou muito grato ao Tuiuti, portas abertas lá, o presidente Thor é um grande amigo que tenho. Possivelmente estarei no desfile do Paraíso curtindo, porque sempre estive trabalhando, agora vou curtir porque é um pessoal que gosto muito”, revelou o cantor sobre a chance de participar do desfile na Sapucaí na segunda-feira de Carnaval.

Hudson Luiz, Celsinho Mody e Grazzi Brasil no desfile do Paraíso do Tuiuti 2022. Foto: Bianca Guilherme/SRzd
Hudson Luiz, Celsinho Mody e Grazzi Brasil no desfile do Paraíso do Tuiuti 2022. Foto: Bianca Guilherme/SRzd

Sem fechar com nenhuma outra escola de samba carioca, o intérprete confirmou que em 2023 se dedicará exclusivamente para a azul e branca da Zona Leste de São Paulo.

“Neste ano tenho o privilégio de me dedicar a Tatuapé, assim como me dediquei em outros anos, mas neste ano é exclusivo. Estou com mais tempo para trabalhar a musicalidade. Completei 35 anos e sinto muita coisa mudar, a vida ficou mais tranquila, mais calma e quanto mais calmo melhor para a gente fazer música. A palavra que define minha trajetória é gratidão”, afirmou.

Cantor analisa o samba-enredo 2023

A Tatuapé buscará o tricampeonato com enredo “Do caminho do ouro a economia azul. Patrimônio mundial, cultura e biodiversidade. Paraty, cidade criativa da gastronomia”. A agremiação será a segunda a desfilar na sexta-feira, 17 de fevereiro, no Sambódromo do Anhembi. O projeto é desenvolvido pelo carnavalesco Wagner Santos.

Sobre a trilha sonora composta por Fabiano Tenor, Henrique Silva, Magoo e Kuka Monteiro, o cantor afirmou que o samba é um dos mais bonitos que ele já cantou em sua trajetória na azul e branca.

“É um tema muito feliz, de uma cidade que tem um laço cultural muito grande, de grande importância para a história do Brasil. Também tem a miscigenação, a cultura indígena misturada com o branco e o negro que deu o tempero na cidade. O samba tem isso, ele é muito temperado, muito popular, um samba que conta a história com muita precisão. Estou muito feliz e estamos trabalhando muito para o ‘Paratri’”, finalizou.

 

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