Governador Cláudio Castro recomenda suspensão do Carnaval de Rua

O governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), quer suspender o Carnaval de rua em todo estado. A prefeitura da capital já anunciou que não fará esse tipo de festa também, assim como outras cidades importantes, entre elas, Niterói e Maricá.

Especialistas se reuniram na tarde desta sexta-feira (7) para deliberar sobre o assunto. Castro escreveu no Twitter que pediu a suspensão:
https://twitter.com/claudiocastroRJ/status/1479492130036977672?ref_src=twsrc%5Etfw

+ veja nota oficial enviada para a imprensa nesta sexta:

“O governador Cláudio Castro avalia que não é recomendável a realização do carnaval de rua no Rio de Janeiro, em razão do aumento do número de casos de Covid-19. A comemoração promoveria aglomerações sem haver a possibilidade de seguir os protocolos sanitários determinados pela Secretaria de Estado de Saúde.

Assim, Cláudio Castro encaminhou ao comitê científico do estado uma indicação para que o carnaval de rua não seja liberado. O governador aguarda a deliberação dos especialistas e determinou que o secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe, dialogue com o conselho de secretários de saúde dos municípios para que o evento seja suspenso neste ano”, diz a nota.

O secretário estadual de Saúde do Rio, Alexandre Chieppe, em entrevista para a rádio CBN Rio, falou sobre o avanço da variante ômicron, a necessidade de ampliação de postos de testagem, vacinação infantil e a discussão envolvendo a redução do tempo de isolamento de pessoas contaminadas.

Chieppe citou a mudança de perfil da variante ômicron, como “mais contagiosa e menos agressiva”. Sobre uma necessidade futura de demanda por leitos, o secretário explicou que há um plano de contingenciamento elaborado e pronto para ser colocado em prática.

+ Mais cedo, Riotur recomendou o cancelamento de ensaios públicos:

Em ofício enviado à Liesa, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, também nesta tarde, a Riotur orientou o cancelamento dos ensaios em locais públicos promovidos pelas escolas de samba.

No documento, a entidade sugeriu que as agremiações transfiram essas atividades para suas quadras, ambiente em que é possível ter um controle de acesso em consonância com as medidas sanitárias vigentes.

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