Pré-candidato, Hugo Leal quer gestão compartilhada no Carnaval: ‘Escola de samba é escola de vida’

Hugo Leal. Foto: Divulgação

Deputado Federal (PSD-RJ) e pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, Hugo Leal defende uma gestão compartilhada no Carnaval que integre município, estado e iniciativa privada. Para ele, as escolas precisam de maior atenção, pois funcionam como uma indústria de entretenimento, que gera empregos, inclusão, cultura, e vai muito além dos quatro dias de festa.

O pré-candidato foi entrevistado pelo diretor do SRzd, Sidney Rezende, e pelo jornalista Anderson Justino, através de uma live do O Dia. Na conversa, Hugo disse que “O Carnaval é de todos, do estado e do município” e disse ser uma questão problemática o Rio de Janeiro destinar recursos a agremiações de outras cidades.

“Quantas escolas que nós temos que são do município do Rio e quantas que não são? Já tivemos e ainda temos agremiações de Nilópolis, Niterói, Belford Roxo, São Gonçalo… ou seja, tem que haver uma gestão compartilhada, e não só do município do Rio. Fico feliz da passarela ser no Rio, tanto que já estive vários anos lá, desfilando, cantando, participando. Mas tem que ser uma gestão compartilhada, porque fica uma questão difícil de explicar: como você faz uma distribuição de recursos do município do Rio para uma escola de outro município? Por isso o estado tem que participar, porque estamos beneficiando outros municípios.”

Segundo o deputado, outra saída é “avançar na iniciativa privada” e expandir o poder da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). Hugo Leal enxerga as agremiações como parte da indústria do Carnaval e afirma que as escolas merecem recursos para realizar atividades durante todo ano.

“A Liesa desempenha um papel fundamental, mas precisamos ampliar ainda mais essa atuação da liga, para que possamos destinar o recurso não só para a festa, como também para os trabalhos que as escolas desenvolvem em ações sociais. Cada escola de samba é também uma escola de vida. O entorno que ela produz é muito grande. Isso também se chama indústria. Ela dá oportunidade de emprego, de inclusão. Reduzir o Carnaval somente a quatro dias é muito pouco pelo que ele representa”, disse.

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