A Mocidade Independente de Padre Miguel reuniu na noite desta quinta-feira (29) em seu barracão, na Cidade do Samba, os chefes de seus segmentos. O objetivo da reunião foi reafirmar o comprometimento da diretoria da escola com um grande desfile no Carnaval 2020, além de esclarecer dúvidas sobre os últimos acontecimentos da escola.
A verde e branca passou por uma semana de crise. A começar pela demissão, até agora não justificada, do casal Cristiane Caldas e Marcinho Siqueira, que demonstraram “indignação” em rede social com o ocorrido. Na quarta-feira (28), foi noticiado que o atual presidente da escola, Flávio Santos, teve sua prisão decretada – horas depois, contudo, a Justiça Federal suspendeu o mandado. Na noite desse mesmo dia, Rodrigo Pacheco, vice-presidente, renunciou ao cargo.
Agora quem assume a vaga deixada por Pacheco é Luiz Claudio Ribeiro, novo vice-presidente administrativo da Mocidade. Ele esteve na reunião desta quinta (29) e falou sobre o encontro:
“A Mocidade como instituição não pode ficar debatendo na internet com quem a critica e muito menos expor acontecimentos internos, principalmente se esses acontecimentos envolvem outras pessoas. Essa reunião foi justamente para esclarecer à base da escola as últimas medidas tomadas. Não vamos comprometer o projeto grandioso do nosso desfile de 2020 com vaidades, falta de profissionalismo e insubordinações. Creio que o balanço desse encontro é muito positivo. E cada chefe de segmento pode levar a informação ao seu grupo. Os nossos problemas resolvemos dentro de casa”.
Tia Nilda, coordenadora da ala de baianas e componente da escola desde 1979, foi uma das pessoas presentes na reunião. Ela agradeceu a preocupação da diretoria independente em esclarecer a situação.
“Acho que isso era necessário e me sinto muito valorizada por vocês. Primeiro pelo respeito que a ala de baianas tem por parte de todos da diretoria, e segundo por nos ouvir, explicar o que vem acontecendo, e nos dar a certeza que o trabalho está sendo feito. A nossa base é forte e a Mocidade é uma escola de fundamentos. Quem pisa o chão da nossa quadra tem que ter a ciência que ali dentro há muita história e comprometimento com o nosso pavilhão. Ser independente não é só dizer em rede social. É participar, respeitar, e acrescentar a escola”, concluiu.
Responsável por gerenciar o projeto, Marquinho Marino, diretor de Carnaval, garantiu a fluência daquilo que vem sendo planejado pelo carnavalesco Jack Vasconcelos e a continuidade do bom trabalho de cada um dos segmentos.
“Quem conhece o trabalho feito nos últimos anos na Mocidade sabe que eu não sou adepto a fofocas e vaidades. Aqui a estrela é literalmente a nossa escola. Cada um dos responsáveis por segmentos tem parcela importante naquilo que estamos fazendo na Avenida. Voltamos a ser uma escola competitiva e continuaremos assim. Estou ainda mais motivado e tenho certeza do potencial de cada um aqui dentro. Não existe um salvador da pátria, um mestre, uma unidade. A Mocidade é um coletivo de apaixonados e profissionais capacitados. Foi assim nos últimos anos e continuará sendo, mas com uma diferença: estamos com ‘sangue nos olhos’.”
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