Mestre Marcão fala sobre notas e faz sugestão para facilitar jurados

10/05/2022 às 11h53 - Por Redação SRzd

Mestre Marcão. Foto: SRzd – Fausto D’Império

Feliz com a renovação com o Paraíso do Tuiuti, Mestre Marcão conversou com o repórter Kaio Sagaz, para o SRzd, sobre o desfile deste ano, as notas dos jurados e deu uma sugestão para o próximo Carnaval. Leia abaixo:

Sobre renovação e desfile de 2022

“Fico muito grato em renovar. O carnaval 2022 foi com muitas dúvidas. Nos preparamos para o desfile em fevereiro e só foi concluído em abril. Trabalhamos muito forte para colocar uma bateria no desfile, muitos ensaios com a técnica, as bossas e conseguimos fazer com êxito. Estou muito feliz pelo desempenho dos diretores e ritmistas da Super Som do Tuiuti. Ali, somos feijão da mesma concha.”

Sobre as notas

“Eu, falar, não vai mudar nada, até porque ano que vem os jurados vão estar lá novamente. Só deixo uma ressalva: a bateria da Tuiuti, com o cuidado que temos na afinação, quem estava lá e é conhecedor viu que estava afinadíssima. Até porque, a proporção do diâmetro dos surdos nos ajuda nesse aspecto. 26 polegadas de primeira e 22 no de segunda.”

“Sobre o 9,7, só discordo que não precisava ter sido assim. Outras baterias passaram na correria para não estourar o tempo e levaram 9,9.”

“Os julgadores têm técnico na Sapucaí. Têm áudio e vídeo. Minha bateria tinha bossas de afinação, com surdos e nuances dentro da melodia do samba. Os jurados podem ter escutado da caixa de som, e entenderem que estava tudo a mesma coisa. Mas o que estava dentro da bateria não condiz com o que ele escreveu de afinação. Na apresentação para eles, eu fiz a bossa do timbal, só que não paramos porque não somos obrigados a parar.”

Sugestão para organização

“Eu tenho uma sugestão que poderia facilitar para os jurados e para nós, diretores. No momento que a bateria vai chegando nas cabines, duas caixas de som para trás e para frente poderiam ser desligadas para eles ouvirem o som real da bateria e não pelo som das caixas da Avenida. Em São Paulo é assim e eu tive essa experiência lá na Camisa Verde e Branco.”