Homenagem! Barracão da Beija-Flor é batizado com o nome de Laíla

Laíla no barracão da Beija-Flor em 2005. Foto: Henrique Matos

Laíla no barracão da Beija-Flor em 2005. Foto: Henrique Matos

Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o Laíla, será homenageado pela Beija-Flor de Nilópolis, onde trabalhou durante 30 anos, através do “batismo” do barracão da escola na Cidade do Samba, Zona Portuária do Rio. O nome de Laíla, que morreu em junho aos 78 anos, vítima da Covid-19, será utilizado para nomear o espaço em que a azul e branca produz suas alegorias e fantasias.

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O tributo está sendo organizado pelo presidente da Beija-Flor, Almir Reis, com o apoio de Anísio Abraão David, presidente de honra. A expectativa é de que uma placa – com os dizeres abaixo – seja fixada nos próximos dias na Fábrica de Sonhos — o complexo de barracões aguarda autorização do poder público para reabrir.

“A Beija-Flor de Nilópolis batiza, a partir de 5 de julho de 2021, seu barracão na Cidade do Samba com o nome de Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o Laíla, seu eterno Mestre e Diretor de Carnaval”, registra a homenagem.

Com a iniciativa, Laíla passará a integrar o espaço da Cidade do Samba junto a outro grande homenageado: o carnavalesco Joãosinho Trinta, com quem trabalhou em desfiles históricos da Beija-Flor. O nome de Joãosinho foi agregado ao espaço em 2011, ano da morte do artista, por decreto do prefeito Eduardo Paes (PSD).

“Inscrever o nome do Laíla na entrada do barracão da Beija-Flor é uma homenagem simples diante do tamanho do legado dele para a Escola, mas muito simbólica. Foi nesse espaço que ele criou uma série de inovações que a Escola levou para a Marquês de Sapucaí e era dentro daquelas paredes que ele exercia toda a sua genialidade, compartilhada também com os componentes na quadra”, explicou Almir Reis.

A última passagem de Laíla pelo barracão da Beija-Flor foi em 2018, ano em que a Escola conquistou seu campeonato mais recente com o enredo “Monstro é aquele que não sabe amar — Os Filhos Abandonados da Pátria Que Os Pariu”. Desde então, o dirigente realizou trabalhos junto a Unidos da Tijuca, União da Ilha e Águia de Ouro (SP). A despedida, no entanto, eternizou Laíla no panteão de sambistas históricos da Beija-Flor.

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