Reunião realizada nesta segunda-feira (24), teve o Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19, o CEEC, órgão que assessora a prefeitura do Rio de Janeiro, ratificando a decisão de Rio e São Paulo de adiar a realização dos desfiles das escolas de samba, marcado, inicialmente, para o final de fevereiro.
Em encontro virtual na noite da última sexta-feira, entre os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foi tomada a decisão conjunta de adiar os desfiles das escolas de samba das duas cidades para o feriado de Tiradentes, em 21 de abril.
Por outro lado, o conselho vetou a adoção de novas medidas de restrição para combater o contágio pelo novo coronavírus, sobretudo causado pela variante Ômicron, que tem provocado alta de casos e internações na cidade. O CEEC também manteve facultativo o uso de máscaras ao ar livre.
O infectologista Alberto Chebabo, membro do grupo, justificou a deliberação de hoje baseado no posicionamento de especialistas que consideram grande o impacto da realização do Carnaval num momento de alta no contágio, o que, segundo ele, sobrecarregaria os hospitais.
“Entendemos que o cenário atual representa um risco para a rede hospitalar, que ainda vê as consequências do grande número de casos e internações. É bastante provável que no Carnaval já tenhamos um número menor de casos e uma redução na transmissão, mas ainda assim teremos o impacto nos hospitais. O impacto que o Carnaval sempre causa sobre a rede de saúde se sobreporia ao impacto da Covid, por isso não há clima para a realização dos desfiles agora, mesmo que a gente saiba que a transmissão provavelmente já vai estar menor em fevereiro”, defendeu Chebabo.
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“Recomendamos que todos, em especial os grupos mais vulneráveis, como os idosos e imunossuprimidos, evitem aglomerações desnecessárias, mas não recomendamos nenhuma restrição específica. A gente considera que as restrições não vão ter grande impacto, pois a nova variante é altamente transmissível. Além disso, em termos de internações na rede hospitalar, não temos hoje o mesmo cenário que tivemos ao longo da pandemia. O número de pacientes em UTI, por exemplo, é muito menor do que a gente via anteriormente, e a maior parte dessas pessoas não está vacinada”, disse Alberto.
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