Capitão Guimarães avalia que chefes do bicho foram burros ao buscarem os holofotes no Carnaval

Capitão Guimarães. Foto: Reprodução da YouTube

Capitão Guimarães. Foto: Reprodução da YouTube

Rio. “Vale o escrito” é a nova produção do Globoplay e aborda o elo entre a contravenção e o Carnaval carioca. A produção contou com um trabalho de pesquisa que durou dois anos e traz depoimentos inéditos de personagens importantes deste contexto. A estreia acontece nesta quarta-feira (1º).

+ saiba os detalhes aqui

Aílton Guimarães Jorge, conhecido como Capitão Guimarães, falou com detalhes sobre sua trajetória na cúpula do jogo do bicho no Rio.

“Em sua mansão em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, entre citações a William Shakespeare e Bob Marley, afirmou que os bicheiros eram o partido político mais organizado do Rio, mas que foram burros ao buscarem os holofotes do Carnaval carioca ao se tornarem patronos de escolas de samba e criarem a Liesa, a Liga que profissionalizou os desfiles da Sapucaí”, diz o texto de divulgação do seriado.

“O único bicheiro bandido que existe no Brasil é o do Rio porque nós fomos burros. Nós fomos aparecer com o samba. O partido político mais organizado aqui do estado do Rio se chama jogo do bicho. Porque nós temos diretórios nos 92 municípios do estado, uma direção única. Nós não temos briga, entendeu? Por quê? Nós vendemos o mesmo produto pelo mesmo preço com áreas definidas. Então, nós somos amigos entre nós. Não temos motivo para não sermos amigos”, explicou Guimarães.

A Liesa foi fundada em 1984 e passou a organizar os desfiles da principal divisão do Carnaval carioca. O primeiro presidente foi o patrono da Mocidade Independente, Castor de Andrade. Guimarães também comandou oficialmente a entidade, entre 1987 e 1993, e depois de 2001 até 2007.

Comentários

 




    gl