Campeã do Grupo de Acesso I em 2022, o GRESV Império da Praça XI apresentou o enredo que marcará o seu retorno ao Grupo Especial do Carnaval Virtual em 2023.
De autoria de Lucas Guerra, a preto e dourado do Rio de Janeiro/RJ irá contar as musicalidades do Morro da Serrinha através do enredo “Batuques e cantorias para cantar a velha Serrinha”.
Confira abaixo a sinopse do enredo divulgada pela agremiação:
“Batuques e cantorias para cantar a velha Serrinha”
Ouça!
Da vida simples e de muita labuta, a sobrevivência era o lema que ecoava pelas vielas e fazia o povo subir e descer o morro para trabalhar. É flor, é fruta, é estiva. Quando chegava a noite era hora de repousar para um novo dia que já iria chegar, o lazer vinha das palmas sincopadas acompanhadas de rimas que versavam sobre o cotidiano. Do partido floresceram as damas Quelé e Ivone, que junto às pastorinhas entoavam as melodias da velha serra por onde suas vozes passassem. Dele também chegaram os poetas Décio, Silas e Molequinho, o lazer em compor as letras que falavam da vida se transformou em um Prazer da Serrinha, que levava aos moradores a alegria que transbordava no carnaval. O trabalho era árduo, o desejo de viver ainda maior. Entre lutas e labutas, resistia o povo e suas heranças.
Ouça!
Das diversas celebrações da Serrinha, as afirmações de sua gente se propagavam. Foi no quintal de Tia Eulália, onde por muitos anos o Jongo reinou e se tornou referência, que o Prazer se tornou Império. O samba do menino de 47 deu frutos e criou gente bamba para a cultura brasileira. Essa que, para além do samba, também recebeu a afirmação do povo preto vinda dos bailes de charme, funk, rodas de pagode, batalha de rimas e sambas de roda que fizeram do morro o seu lugar de fala e de voz. O orgulho suburbano, celebrado desde a chegada ao Madureiro é, até hoje, o que faz da localidade um reduto de vivências, culturas e afirmação das afro-brasilidades.
Ouça!
Dentre as estórias contadas e registradas pela cultura africana da oralidade, a história dessa velha serra é o que nos faz mover em sua exaltação. Hoje, pedindo licença aos mais velhos e todos os ancestrais, vestimos o verde da esperança que tingia a colina e louvamos todos àqueles que escreveram seu nome nesse lugar. Quilombo que resistiu às diversas tentativas de seu apagamento, pertencimento que entranhou no solo do morro e fez raízes fincarem pé na ancestralidade de todos os povos que aqui habitaram. Entre as casas e terreiros, as coloridas escadarias, enfeitadas de fitas e flores, cabaças e bandeiras, luzes e velas, nos conduzem para o alto da capela de São José da Pedra. É Xangô, sincretizado no topo da serra, que segura e protege a comunidade que brada a sua existência feito trovão ecoando pelo ar. Ouça o grito de luta e resistência; ouça o batuque de união e celebração; ouça a cantoria de fé de um povo que resiste e segue com alegria. Muito Prazer, me chamo Serrinha!
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