A agremiação fundada em 2016 está de volta para disputar o Grupo de Acesso II do Carnaval Virtual, indo em busca do título inédito! Com o enredo: Mibaraió, Marajoara Marajó!
Confira abaixo a sua sinopse:
Mibaraió dos primeiros senhores, Marajoara de luta e resistência, Marajó de caboclos guerreiros.
Um anteparo do mar, um paraíso verde.
Onde os contínuos e sublimes banzeiros conduzem sementes que alimentam animais e a arte do povo. O tempo acompanha os passos dos búfalos que caminham pelas planícies alagadas, curumins e cunhatãs carregam sangue de ancestrais que se entrelaçaram através do tempo e compartilharam conhecimento, cultura e DNA. É de muito tempo que se ouve o canto da verde floresta, canto ancestral de luta, resistência e bravura.
Em tempos longínquos, povos aqui chegaram e fizeram deste lugar seu norte e sua morada. Como em simbiose rios, igarapés, florestas, barro e índio se ligaram.
O ancião moldou a cerâmica e nela desenhou seu mundo, o barro se fez arte e a arte se moldou em história, a cerâmica que carregou o peso de uma epopéia amazônica. O sacaca como uma grande biblioteca viva guardou conhecimento das plantas e ervas com poderes de cura, plantas de milagres, de benzer, de benção para tirar o quebranto, rito que se repete até os dias de hoje pelos beiradões do Marajó por mãos de senhoras e senhores curadores. No centro da ocara o pajé brandiu seu maracá no ritual da vida, a pajelança da guerra, morajoaras de muitas tribos formaram um mosaico de etnias, peles pintadas para a batalha contra a invasão e a usurpação de sua morada por seres de além-mar vindos em caravelas assombrosas aportaram.
É da África senhor! É da África! O canto negro que pelos campos do Marajó ecoou.
As mesmas caravelas que trouxeram invasores, traziam em seu interior a sabedoria, religiosidade e cultura do povo D’África, a identidade nagô construiu seu chão africano. Em meio ao mundo verde de Marajó nasce uma Amazônia Afroindígena, que fez despertar encantarias de sagado e de profano. O pai de santo que dançou no terreiro, o xamã que fez uma viagem lisérgica ao mundo dos espíritos.
Um grande rebojo cultural surgiu!
Em Marajó se dançou carimbó, o siriá e lundu são grandes heranças da mistura de povos na terra verde. A moça bonita rodou sua saia nas praias sentindo a brisa ora do oceano, ora do imponente rio amazonas.
Terra verde, de conto de lendas, mitos que permeiam a história…
Onde cabanos guardaram riquezas e hoje vem em sonhos de caboclos entregar o segredo do tesouro, mas… não conte a ninguém, se contares tudo se transformar em seres peçonhentos e monstruosos. No beiradão marajoara o boto de romance surge em noite de lua cheia, para viver a história de amor por uma noite com a mulher faceira. Pelos campos e planícies alagadas o vaqueiro fantasma comanda seu rebanho de búfalos encantados para uma eterna vaqueirada. A manifestação de uma gente de batalha e de alegria.
O Império da Fênix renasce, se veste em Amazônia e como uma cabocla de pele morena faz uma viagem para homenagear uma terra de alma guerreira, somos o império de Marajó, somos um povo…
Um povo Mibaraió, Marajoara Marajó!
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