Boi Caprichoso faz segunda noite coesa e se destaca em lenda

Boi Caprichoso na segunda noite do Festival de Parintins 2022. Foto: Diego Araújo/SRzd

Boi Caprichoso na segunda noite do Festival de Parintins 2022. Foto: Diego Araújo/SRzd

“Amazônia-aldeia: o brado do povo” foi o subtema que o Boi Caprichoso apresentou na noite deste sábado (25), na arena do Bumbódormo no Festival de Parintins 2022. Apesar de um acabamento mais fraco na segunda noite, em relação a primeira, o touro negro ainda impactou com suas alegorias.

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O boi azul abriu sua exibição levando uma escultura grande do Caprichoso. Dentro da alegoria, surgiu o item 10, que logo em seguida foi julgado pelo jurados e fez mais uma boa apresentação. Logo em seguida, o amo Prince do Boi fez o seu primeiro verso e já provocou o boi contrário.

“O Caboclo da Mata”, do artista Márcio Gonçalves, foi a figura típica regional que o boi da Francesa levou para arena. A alegoria esteve um bom tempo ocupando o espaço. Logo em seguida, a filha do ambientalista Chico Mendes, Angela Mendes, esteve no Bumbódromo. A figura ainda contou a aparição da porta-estandarte Marcela Marialva, que fez mais uma boa apresentação.

A alegoria ainda se transformou em exaltação folclórica, que exaltou a presença dos negros na região norte do país, como os oriundos de Guiné-Bissau, Angola e Costa da Mina.

“Quem Vai Mandar É a Multidão” foi uma das toadas mais exaltadas pela galera do Caprichoso, que fez uma exibição boa em sua segunda noite. Outros destaques ficaram para a participação do apresentador, Edmundo Oran, e do levantador de toadas, Patrick Araújo com a torcida azul e branca.

O momento tribal teve como tema: “Mulheres-floresta: as guardiãs da vida”. A celebração apresentou a cunhã-poranga Marciele Albuquerque, que vestida de onça cumpriu o seu papel na arena. Em seguida, os Tuxauas e as tribos fizeram uma exibição cheia de coreografias bem realizadas.

A lenda “Os trilhos da morte”, relembrando a ferrovia Madeira-Mamoré, foi o ponto alto no boi. O trem se transformou num monstro que trouxe à arena a rainha do folclore Gleise Simas, que foi uma das mais aplaudidas pela galera.

Por fim, o ritual “Wayana-Apalai”, do artista Kenedy Prata, também chamou a atenção do público. O pajé chegou do alto, mais uma vez, e fez uma exibição que arrancou suspiros dos torcedores azulados.

Sem correr nesta noite, o Boi Caprichoso encerrou sua segunda apresentação antes das 2h30 previstas por regulamento.

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