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Witzel diz que presos no caso Marielle podem fazer delação premiada

O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel afirmou nesta terça-feira (12) que os presos acusados de envolvimento na morte de Marielle Franco e Anderson Gomes podem realizar delação premiada.

“A Lava Jato demonstra que investigações têm que ser fragmentadas para que resultados apareçam e outros crimes sejam investigados. Esses presos podem participar de delações premiadas”, disse o governador após ressaltar que a morte da parlamentar que completa um ano na próxima quinta-feira é inaceitável e que o “estado trouxe respostas à população.

O carro em que estava Marielle e Anderson foi atingido por 13 tiros. A vereadora foi morta com tiros na cabeça e o motorista foi alvejado pelas costas. Uma testemunha, que trabalhava com Marielle, sobreviveu ao ataque.

“É uma resposta importante que nós estamos dando para a sociedade: a elucidação de um crime bárbaro cometido contra uma parlamentar, uma mulher, no exercício de sua atividade democrática. Teve sua vida ceifada de forma inaceitável. Mas muito mais ainda inaceitável porque estava exercendo seu mandato”, disse o governador.

Segundo a polícia, o sargento da PM reformado Ronnie Lessa foi o autor dos disparos que atingiram Marielle e Anderson. O ex-PM Élcio Queiroz dirigiu o Cobalt clonado utilizado no assassinato. Os investigadores agora tentam esclarecer em uma segunda fase de investigações quem foi o mandante e qual a motivação do crime.

Foto: Reprodução/TV Globo

O delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Giniton Lages, o secretário da Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, e o governador Wilson Witzel participaram de entrevista coletiva de imprensa no Palácio Guanabara para apresentar elementos da investigação como imagens coletadas, dificuldades do processo e o passo a passo dos criminosos.

Questionado sobre o fato de o sargento Lessa, acusado de efetuar os disparos contra Marielle e Anderson, morar no condomínio de luxo em que o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa em frente à Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, o delegado declarou que o fato não é relevante para o caso. Uma foto atribuída ao ex-PM Elcio de Vieira Queiroz, suspeito de dirigir o veículo usado na execução abraçado ao presidente também não implica o presidente no caso, disse o delegado.

Redação SRzd

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Tags: delação premiadadestaqueGiniton LagesJair BolsonaroMarielle FrancoPolícia Civil do Rio de JaneiroPolícia MilitarWilson Witzel

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