Vai ter horário de verão? Veja o que diz o Governo Lula

Horário de verão. Foto: Arquivo/Agência Brasil

Horário de verão. Foto: Arquivo/Agência Brasil

Amado por muitos e odiado por outros, o horário de verão não deverá ser adotado neste ano, de acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A mudança no relógio causou polêmica em 2019, quando foi suspensa por Jair Bolsonaro. Desde então, o país não adotou a medida.

“O Horário de Verão só acontecerá se houver sinais e evidências de uma necessidade de segurança de suprimento do setor elétrico brasileiro. Por enquanto, não há sinal nenhum nesse sentido. Estamos com os reservatórios no melhor momento dos últimos 10 anos”, explicou Silveira em entrevista no Palácio do Planalto.

O Ministério de Minas e Energia informou que os dados sobre suprimento energético do país não indicam necessidade de implantação do horário de verão em 2023, em virtude do planejamento seguro implantado pelo ministério desde os primeiros meses do governo.

Se depender de entidades ligadas ao setor de turismo, hotelaria e gastronomia, ouvidas pelo SRzd, a medida deve ser adotada neste ano. Por isso, eles enviaram ofícios aos ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente.

Enquete feita por Lula

Após a eleição do ano passado, em novembro, o presidente chegou a fazer uma enquete pelas redes sociais sobre a volta da medida. Com mais de 2 milhões de interações, a maioria dos participantes, 66,8%, se manifestaram a favor do horário de verão.

Histórico do horário de verão

O horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas. A partir de 1967, deixou de ser adotado e foi retomado apenas na década de 1980, devido a problemas de produção de energia nas hidrelétricas.

A medida foi cancelada em 2019, durante a gestão Jair Bolsonaro. Na época, o presidente disse que a decisão seguiu estudos que analisavam a economia de energia no período e como o relógio biológico da população era afetado.

O horário de verão tinha como objetivo principal gerar economia no consumo de energia elétrica, que em anos anteriores, chegou a ser de 4% a 5%, em relação ao horário de pico. Cerca de trinta países usam o horário de verão pelo menos em uma área dos seus territórios.

Comentários

 




    gl