Terceiro suspeito de participar do massacre em Suzano é liberado após depoimento

Viaturas da Polícia Militar. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Viaturas da Polícia Militar. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O adolescente de 17 anos apontado pela polícia como suspeito de participação no ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, foi liberado após prestar depoimento ao Ministério Público na manhã desta sexta-feira (15). Antes, ele fez exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal.

O jovem, que negou participação no crime, foi ouvido pelo promotor Rafael do Val, nomeado pela Procuradoria-geral de Justiça para a investigação e responsável pela Promotoria de Infância e Juventude do município.

Segundo a Polícia Civil, a participação deste suspeito teria ocorrido na fase de preparação. Ele teria auxiliado na compra de equipamentos utilizados durante o crime, adquiridos por meio do comércio virtual.

O dono do estacionamento onde Guilherme Taucci, 17, e Luiz Henrique de Castro, 25, guardaram o carro usado no ataque teria informado à polícia a participação de uma terceira pessoa.

O ataque deixou dez mortos, dos quais duas funcionárias da escola, seis alunos e os criminosos. Outros 11 feridos foram encaminhados a hospitais. Oito ainda continuam internados.

A investigação aponta que, depois do ataque na escola, um dos assassinos matou o comparsa e, em seguida, se suicidou. A polícia diz que os dois tinham um “pacto”, segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam.

Segundo a polícia, as investigações apontam que os autores dos ataques não pretendiam repetir a ação em outras escolas. O Ministério Público atuará diretamente com a Polícia Civil, que já investiga o caso e busca saber qual foi a motivação do crime.

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