A vacinação contra Covid-19 deve se estender até 2022 por ainda não haver doses suficientes para vacinar toda a população, além da falta de um plano detalhado por parte do Ministério da Saúde sobre o processo. Segundo a pasta, a expectativa é que a população brasileira esteja vacinada apenas no ano que vem.
O cenário do Brasil no combate à Covid-19 é complexo. Hoje, não existem datas marcadas para as fases do plano de imunização e muito menos doses suficientes dos imunizantes para atender toda a população.
Sem um plano efetivo de imunização, o Ministério da Saúde, que estava até na semana passada receitando cloroquina no combate à Covid-19, diz que a expectativa é que a população brasileira esteja vacinada apenas no ano que vem, no momento que as taxas de contaminação e mortes no Brasil aumentam drasticamente.
Em comunicado enviado ao UOL, a palavra mais comum é “depende”. Não há certeza sobre quando todos os brasileiros estarão imunizados contra o novo Coronavírus. Na melhor das hipóteses, a expectativa é isso ocorra no segundo trimestre de 2022.
“O Ministério da Saúde estima que, no período de 12 meses, posterior à fase inicial, concluirá a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso”, diz a nota.
A reportagem acrescenta que as incertezas levaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, na última segunda (18), a pedir que o Ministério da Saúde apresente um cronograma para a vacinação.
A fase 1, que começou nesta semana, tem, a princípio, previsão de duração de cinco semanas. Mas, com a quantidade de doses disponíveis no Brasil, é difícil saber se esse prazo será cumprido. Ao todo, o país possui 6 milhões de doses de vacina contra a Covid-19. Mas são necessários 31,1 milhões para cumprir o planejamento.
“O prazo para encerrar cada fase depende do quantitativo de doses entregues pelos laboratórios fornecedores e aprovadas pela Anvisa”, afirma o Ministério da Saúde.
O “Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19” traz a indicação de três fases, que englobam pouco menos de 50 milhões de pessoas dos grupos de risco; ou seja, cerca de um em cada quatro brasileiros.
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