São Paulo vai exigir passaporte de vacinação para entrada em estabelecimentos

Cartão de vacinação. Foto: Prefeitura de Sertãozinho

A Prefeitura de São Paulo vai lançar um passaporte digital de vacinação contra a Covid-19. O objetivo é dificultar a circulação de pessoas não imunizadas.

Com a medida, que será anunciada em detalhes na próxima semana, será obrigatório comprovar que tomou a vacina para entrar em estabelecimentos da cidade como shoppings, restaurantes e eventos. Os locais que não cumprirem a exigência serão multados.

“A pessoa baixa o aplicativo da prefeitura e lá terá um QR Code com todas as informações: primeira dose, segunda dose, quando ela vai tomar ou deveria ter tomado. Se identificarmos que o estabelecimento não está exigindo ou que há pessoas no local que não se vacinaram, aplicaremos uma multa [no empreendimento]”,
informou o prefeito Ricardo Nunes em entrevista coletiva.

Frequentadores de bares e torcedores que comparecerem em estádios para assistir jogos de futebol, por exemplo, terão de apresentar o comprovante digital por meio do aplicativo E-Saúde, da secretaria municipal da Saúde, que concentra as informações de todas as pessoas que se vacinaram dentro do município mostrando a quantidade de doses já recebidas, o intervalo entre elas e o fabricante do imunizante. Quem tiver dificuldade em baixar a ferramenta poderá apresentar o comprovante físico.

“O objetivo é que seja obrigatória a vacinação para frequentar qualquer estabelecimento em São Paulo”, afirmou Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde.

Nesta segunda-feira (23), a cidade de São Paulo iniciou a vacinação contra a Covid-19 dos adolescentes de 12 a 15 anos que tenham alguma comorbidade ou deficiência permanente – física, sensorial ou intelectual. Gestantes e puérperas dessa faixa etária também já podem tomar o imunizante. Os adolescentes devem estar acompanhados do pai ou responsável.

De acordo com o plano de flexibilização do governo estadual, grandes eventos, como shows em pé e jogos de futebol com torcida, estarão liberados a partir de 1 de novembro.

“Pode ser o evento da ONU [Organização das Nações Unidas], mas, em São Paulo, se quiser fazer, vai ter que estar vacinado”, disse o prefeito após a coletiva.

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