Sete em cada dez paulistanos acham que racismo cresceu ou segue igual

Pesquisa da Rede Nossa São Paulo divulgada nesta terça-feira (13) aborda a percepção dos paulistanos sobre o preconceito racial na capital paulista.

Cerca de 40% dos entrevistados afirmaram que o preconceito se manteve, enquanto 30% reconheceram que aumentou e 25% disseram ter diminuído. Não sabem ou não responderam correspondem aos outros 5%.

A pesquisa ainda separou os resultados por raça. Dos entrevistados negros, 38% disseram que o preconceito se manteve, 39% que aumentou e 19%, acham que diminuiu. Entre os brancos, 42% informaram que a discriminação continuou, 23% responderam que aumentou, e 29%, diminuiu.

Entre os que acreditam que o preconceito racial se manteve, os moradores das Regiões Sul e Centro lideram a pesquisa, enquanto aqueles que moram na Zona Oeste creditam que diminuiu.

“A Rede Nossa São Paulo avaliou também os segmentos sociodemográficos que mais citam o preconceito contra a população negra. Daqueles que consideram que o preconceito aumentou, 42% tem entre 16 e 24 anos, 36% são mulheres, 37% são mais pobres e 35% pertencem à classe C.

Dos entrevistados que responderam que o preconceito se manteve, 46% são homens, 45% tem entre 25 e 34 anos e 45 a 54 anos, 45% estão entre o mais ricos e 44% pertencem à classe B. Por fim, daqueles que consideram que diminuiu: 33% são os mais ricos, 31% tem 55 anos ou mais e 39% pertencem à classe A.