Justiça determina a prisão preventiva de médico anestesista acusado de estupro

Médico anestesista, Giovanni Quintella. Foto: Reprodução do Youtube

Médico anestesista, Giovanni Quintella. Foto: Reprodução do Youtube

médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, preso na madrugada da última segunda-feira (11) após ser flagrado estuprando uma mulher que estava em trabalho de parto, teve a prisão preventiva decretada pela justiça nesta terça-feira (12).

O homem havia sido preso em flagrante no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na cidade de São João Meriti, no estado do Rio de Janeiro. Na tarde desta terça ele foi submetido a uma audiência de custódia na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte da cidade, e foi encaminhado para o presídio de Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste.


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Giovanni ficará preso por tempo indeterminado e poderá ter sua situação reavaliada caso o prazo de detenção ultrapasse 90 dias. Ele é acusado por estupro de vulnerável e a pena pode variar de 8 a 15 anos de reclusão.

O caso ganhou repercussão no último final de semana depois de enfermeiras e técnicas de enfermagem da unidade, que já estavam desconfiadas do médico, gravarem um vídeo onde se vê Giovanni colocando o pênis na boca da paciente. A grávida estava anestesiada durante a realização do parto.

No vídeo, Quintella abre o zíper da calça, puxa o pênis para fora e o introduz na boca da mulher. Enquanto isso, a equipe cirúrgica do hospital estava começando a cesariana. O estupro durou 10 minutos. Ao término, o médico pegou um papel e limpou os vestígios da violência.

De acordo com relato das testemunhas, ele vinha apresentando comportamentos estranhos, como a aplicação demasiada de sedativo nas mulheres, além da movimentação suspeita da cabeça das pacientes durante a cirurgia.

A delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, Barbara Lomba, conta uma enfermeira relatou novas informações sobre o caso durante o depoimento: “Ela contou que viu o Giovanni com o pênis ereto no domingo. Além da vítima do vídeo, outras três mulheres já vieram até a delegacia e acreditam que possam ser vítimas do anestesista”, disse ela em entrevista à Globonews.

Giovanni atuou em pelo menos dez hospitais públicos e privados. Ele se formou em 2017 pelo Centro Universitário de Volta Redonda, no Sul Fluminense, tendo concluído a especialização em anestesia no início de abril deste ano.

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