Polícia derruba memorial com nomes dos 28 mortos em operação no Jacarezinho

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Policiais Civis estiveram no Jacarezinho na última quarta-feira (11) e derrubaram um memorial que continha o nome dos 28 mortos em uma operação realizada em maio de 2021. A ação ficou marcada como a mais letal da história do Rio de Janeiro. A demolição aconteceu com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais e agentes […]

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Redação SRzd

12/05/2022 | 2 min de leitura

Polícia derruba memorial com nomes dos 28 mortos em operação no Jacarezinho
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Policiais Civis estiveram no Jacarezinho na última quarta-feira (11) e derrubaram um memorial que continha o nome dos 28 mortos em uma operação realizada em maio de 2021. A ação ficou marcada como a mais letal da história do Rio de Janeiro.

A demolição aconteceu com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais e agentes da 25ªDP, do Engenho Novo. O espaço foi inaugurado na última sexta-feira, marcando um ano do caso, por moradores da comunidade. Dentre os nomes que constavam na homenagem, estava o do policial Civil André Frias, que foi assassinado por traficantes no mesmo dia.

Em nota, a Polícia Civil informou que “o registro de ocorrência que definiu a diligência para retirada do memorial levou em consideração a apologia ao tráfico de drogas, uma vez que os 27 mortos tinham passagens pela polícia e envolvimento comprovado com atividades criminosas”. Ainda de acordo com o comunicado, a menção ao policial André Frias “foi negada pela esposa e tampouco teve autorização da família do agente”.

Nesta quinta, entidades de defesa dos direitos humanos criticaram o ato da polícia. “O Memorial foi uma ação concreta para lembrar as 28 vidas perdidas durante a chacina, sejam elas de civis ou policiais, vítimas da política de violência que os governos do Estado do RJ vêm aplicando contra a população de favela, em sua maioria composta por pessoas negras, ano após ano, por diferentes governantes que ocupam esta posição”, diz o comunicado do Observatório Cidade Integrada.

Policiais Civis estiveram no Jacarezinho na última quarta-feira (11) e derrubaram um memorial que continha o nome dos 28 mortos em uma operação realizada em maio de 2021. A ação ficou marcada como a mais letal da história do Rio de Janeiro.

A demolição aconteceu com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais e agentes da 25ªDP, do Engenho Novo. O espaço foi inaugurado na última sexta-feira, marcando um ano do caso, por moradores da comunidade. Dentre os nomes que constavam na homenagem, estava o do policial Civil André Frias, que foi assassinado por traficantes no mesmo dia.

Em nota, a Polícia Civil informou que “o registro de ocorrência que definiu a diligência para retirada do memorial levou em consideração a apologia ao tráfico de drogas, uma vez que os 27 mortos tinham passagens pela polícia e envolvimento comprovado com atividades criminosas”. Ainda de acordo com o comunicado, a menção ao policial André Frias “foi negada pela esposa e tampouco teve autorização da família do agente”.

Nesta quinta, entidades de defesa dos direitos humanos criticaram o ato da polícia. “O Memorial foi uma ação concreta para lembrar as 28 vidas perdidas durante a chacina, sejam elas de civis ou policiais, vítimas da política de violência que os governos do Estado do RJ vêm aplicando contra a população de favela, em sua maioria composta por pessoas negras, ano após ano, por diferentes governantes que ocupam esta posição”, diz o comunicado do Observatório Cidade Integrada.

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