PSB formaliza indicação de Geraldo Alckmin para ser vice de Lula

Geraldo Alckmin e Lula. Foto: Ricardo Stuckert

Geraldo Alckmin e Lula. Foto: Ricardo Stuckert

O PSB formalizou na manhã desta sexta-feira (8) a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin para ser candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula. O PT deve bater o martelo sobre a chapa até a próxima quinta-feira (14), em reunião do Diretório Nacional do partido.

“Quero somar esforços para a gente recuperar emprego, renda, oportunidade para as pessoas combaterem essa carestia absurda e a população poder ter dias melhores. Chega de sofrimento. É com esperança, com entusiasmo, com amor que vamos colocar nosso nome à disposição para que a gente possa trabalhar pelo Brasil.
É com honra e entusiasmo”, afirmou o ex-governador.

Alckmin criticou Jair Bolsonaro ao considerar que ele vem deturpando as instituições. “O inverso de boas instituições é a autocracia”, ressaltou.

Lula: “Você me chama de companheiro Lula e eu te chamo de companheiro Alckmin”

Lula lembrou a época da “política civilizada” na disputa contra José Serra, Fernando Henrique Cardoso e até o próprio Geraldo Alckmin, no evento em que o ex-governador de São Paulo foi oficialmente indicado pelo PSB como candidato a vice na chapa petista na disputa à Presidência em um hotel em São Paulo.

“Eu tenho certeza, Alckmin, que o Partido dos Trabalhadores vai aprovar seu nome como candidato a vice”, disse Lula, destacando ainda que não quer ser chamado de ex-presidente. “Você me chama de companheiro Lula e eu te chamo de companheiro Alckmin”, ressaltou.

O petista ainda brincou com a experiência em ser vice do ex-governador paulista. “Esses dias, respondendo aos jornalistas, eu disse olha: ninguém tem mais experiência de ser vice como o Alckmin. Ele foi vice do Mário Covas e o Mário Covas era um coveiro”, disse Lula. “Turrão”, emendou Alckimin.

Próximo passo

A pré-candidatura será lançada oficialmente em 30 de abril, no Anhembi, em São Paulo. Na ocasião, será apresentada a frente de partidos que apoiará o petista, composta pela federação formada por PT, PC do B e PV, pela federação que reúne PSOL e Rede, em coligação com PSB e o Solidariedade.

A executiva do PT também marcou para 4 de junho o encontro partidário. Pela tradição petista, é nos encontros que as chapas são aprovadas. Porém, a corrente majoritária da sigla, a CNB, quer que o diretório nacional já faça uma primeira aprovação da chapa no dia 14.

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