Presidente da Palmares, Sérgio Camargo chama Moïse de ‘vagabundo’
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, através de suas redes sociais, nesta sexta-feira (11), chamou o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, assassinado em um quiosque no Rio de Janeiro, de “vagabundo”.
Camargo escreveu que a vítima do crime bárbaro “andava e negociava com pessoas que não prestam” e que “foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes”.
Moise andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava.
— Sérgio Camargo (@CamargoDireita) February 11, 2022
Antes, Camargo havia publicado que “não existe a menor possibilidade” de a Fundação Palmares prestar homenagens ao congolês e que Moïse foi vítima de um crime brutal mas “não fez nada relevante no campo da cultura”.
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