Sessão da CPI com ministro da CGU termina em confusão e empurra-empurra

Sessão da CPI com ministro da CGU termina em confusão e empurra-empurra. Foto: Reprodução da TV

A CPI da Covid-19 ouviu, nesta terça-feira (21), o ministro da CGU, a Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário.

A Comissão investiga se houve omissão do órgão diante de supostas irregularidades no Ministério da Saúde durante a pandemia no Brasil.

O colegiado está debruçado para apurar possíveis fraudes em licitações com recursos da União, ações ou omissões cometidas por administradores públicos federais, estaduais e municipais. A CGU realizou 53 operações especiais que envolvem recursos federais de cerca de R$ 1,6 bilhão, entre março de 2020 e abril de 2021.

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Rosário negou o crime de prevaricação e disse que não teve acesso a informações sobre a existência de um lobista na Pasta da Saúde. Ele reiterou que só teve conhecimento dos dados sobre investigações referentes à Precisa Medicamentos, em julho de 2021. Acrescentou ainda que as acusações que incriminariam o ex-diretor do ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, estavam sob sigilo, o que justificaria o fato dele não ter tomado providências contra o servidor.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD), havia defendido anteriormente enquadrar Rosário no relatório final por “prevaricação”.

Desde o início da oitiva desta terça, o clima entre os parlamentares e o ministro foi tenso. O desfecho da sessão veio após a senadora Simone Tebet (MDB) dizer que Wagner Rosário contrariou os próprios assessores. Rosário não gostou e chamou Tebet de descontrolada e que ela precisaria reler os processos. A partir daí, houve discussão e empurra-empurra em torno da mesa, com Aziz sendo enfrentado pelos advogados do depoente, até a retirada do ministro da sala onde acontecia a reunião.

Logo depois, a pedido do presidente da CPI, o relator Renan Calheiros (MDB) converteu a condição do ministro de testemunha para investigado.

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