Polícia descarta atentado contra Tarcísio em ato de campanha em SP

Um tiroteio no bairro de Paraisópolis interrompeu agenda de campanha do candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O ato não está relacionado com tentativa de atentado, segundo investigação preliminar da secretário de Segurança Pública de São Paulo.

Tarcísio participava de uma agenda no Polo Universitário de Paraisópolis quando houve um tiroteio entre policiais e bandidos. O ex-ministro e jornalistas que o acompanhavam precisaram se abaixar para se protegerem dos tiros e Tarcísio deixou o local escoltado por seguranças em uma van blindada.

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Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo, a presença da escolta policial ao candidato pode ter desencadeado um confronto na comunidade.

Ele afirma que nenhuma hipótese está totalmente descartada nas investigações sobre a motivação da troca de tiros. Segundo integrantes da Associação de Moradores de Paraisópolis, a entidade não tinha sido avisada da visita do candidato.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ronaldo Miguel Vieira, afirmou que o confronto foi provocado por criminosos, supostamente incomodados com o policiamento no local.

“Os efeitos colaterais (troca de tiros) foram provocados pelos marginais que investiram contra a polícia. Eram motos, com oito indivíduos, dois deles portando com armas longas, que tiveram resposta da polícia”, afirmou Vieira.

Adversário de Tarcísio no segundo turno da disputa estadual, Fernando Haddad (PT), repudiou o caso; “Eu estou sabendo por você (jornalista). Eu não tenho conhecimento disso. Eu repudio toda e qualquer forma de violência.