O Brasil não merece o ódio; presidenciáveis lamentam crime no MT

Polícia Civil do Mato Grosso. Foto: Reprodução/Twitter

Polícia Civil do Mato Grosso. Foto: Reprodução/Twitter

Candidatos à presidência da República publicaram, nesta sexta-feira (9), mensagens nas redes sociais sobre o assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, de 42 anos, apoiador do também candidato Jair Bolsonaro (PL).

Santos era eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi morto com golpes de faca e machado, durante uma discussão, justamente, por questões políticas divergentes entre os dois.


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O crime aconteceu em uma chácara em Agrovila, zona rural de Confresa, cidade que fica a 1.160 km da capital Cuiabá, no Mato Grosso. Segundo o delegado responsável pelo caso, Victor Oliveira, os dois homens trabalhavam juntos no corte de lenha em uma propriedade e, na noite de 7 de setembro, começaram a discutir sobre política (veja a repercussão):

Escalada de violência com motivação política

No último dia 9 de julho, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, Marcelo Arruda foi assassinado a tiros enquanto comemorava o próprio aniversário, que tinha como tema o PT. O acusado, Jorge Guaranho, é apoiador declarado do presidente Bolsonaro e não era convidado da festa.

Arruda celebrava com amigos e familiares na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando o policial penal federal invadiu o local aos gritos de “Bolsonaro” e “mito”.

A esposa de Arruda se identificou como policial civil e mostrou o distintivo, o que convenceu Guaranho a ir embora, mas ele retornou à festa sozinho depois de 20 minutos.

Arruda também se identificou como guarda municipal e resolveu pegar a própria arma, quando recebeu os dois primeiros tiros, disparados por Guaranho. Já ferido, o guarda municipal revidou com mais disparos e acertou o policial penal com pelo menos três tiros. Bolsonaro ainda não se manifestou sobre o caso.

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