Ex-ministro da Educação, Haddad lamenta que MEC tenha virado caso de polícia

Fernando Haddad. Foto: Reprodução da TV

Fernando Haddad. Foto: Reprodução da TV

Ex-ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PL), Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (22), na cidade de Santos, no litoral de São Paulo.

Ele é investigado no âmbito da Operação Acesso Pago, que investiga a prática de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do FNDE, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, órgão ligado ao Ministério da Educação.

Milton é acusado de suposta prática dos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

+ Vídeo: A prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, por Sidney Rezende

Fernando Haddad, pré-candidato ao governo do estado de São Paulo, disse, nesta quarta, que o MEC “virou caso de polícia”, ao comentar o caso de repercussão nacional.

“Lamento muito pelo que se transformou o Ministério da Educação. No nosso tempo era bem diferente. Criamos políticas públicas que transformaram a vida do povo como o ProUni, FIES sem fiador, SiSU, Caminho da Escola, Ciência sem Fronteiras e tantas outras. Hoje, o MEC virou caso de polícia e o centro de um dos maiores escândalos do governo Bolsonaro. É urgente uma mudança de rumos. O futuro de milhões de brasileiros depende disso”, lamentou Haddad, titular da Pasta da Educação entre 2005 e 2012, durante os governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

A Justiça Federal negou, nesta tarde, pedido da defesa para que o ex-ministro Milton Ribeiro fique preso em São Paulo e determinou sua transferência para a sede da Polícia Federal em Brasília.

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