CPI: senadora Simone Tebet acusa fraude em documento do governo

Senadora Simone Tebet acusa fraude em documento do governo. Foto: Reprodução da TV

A CPI da Covid-19 ouviu, nesta terça-feira (6), a servidora Regina Célia, fiscal do contrato da vacina indiana Covaxin.

+ veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal

Regina deu aval aos termos do documento de compra mesmo após setor de importações ter apontado possíveis irregularidades. Sobre essa questão, defendeu-se:

“Não vi nada atípico no processo” (Regina Célia).

Na comissão, a servidora disse também não ter ligação com Ricardo Barros (PP) líder do governo na Câmara dos Deputados e que desconhece qualquer influência do deputado no Ministério da Saúde.

Regina foi designada fiscal do contrato da compra da Covaxin em 22 de março, dois dias após a reunião que os irmãos Miranda relataram ter tido com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para relatar irregularidades na negociação.

“Eu gostaria de explicar porque a portaria de nomeação que me indicou como fiscal desse contrato só foi publicada no dia 22, eu não poderia me manifestar antes disso”  (Regina Célia).

+ senadora Simone Tebet aponta supostas fraudes em documento apresentado pelo governo:

A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou durante sessão da CPI que os documentos apresentados pelo governo Federal para rebater as acusações de irregularidades nas negociações da vacina Covaxin foram manipulados.

Segundo Tebet, a invoice, espécie de nota fiscal, mostrada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, e pelo ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, tem uma série de indícios de fraude ou manipulação. A lista inclui:

+ marca e logotipo desenquadrados;
+ desalinhamentos em alguns pontos;
+ erros de inglês e de português;
+ mistura de idiomas (português e inglês na mesma página);
+ divergência na quantidade de doses.

Com a manifestação de Tebet, a senadora Eliziane Gama (Cidadania) solicitou que seja feita uma perícia nas três invoices apresentadas.

“Apontei erros graves e primários nos documentos apresentados pelo governo. Prova cabal de crimes, como falsidade ideológica para possivelmente viabilizar a lavagem de dinheiro público no contrato da vacina Covaxin” Simone Tebet (MDB).

+ veja a sessão na íntegra:

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