Brizola, 100 anos; o presidente que podia ter sido

Leonel Brizola. Foto: Reprodução da TV

Leonel Brizola. Foto: Reprodução da TV

Leonel Brizola, se estivesse vivo, chegaria aos 100 anos neste sábado, 22 de janeiro.

Herdeiro político do trabalhismo de Getúlio Vargas e cunhado do ex-presidente João Goulart, o gaúcho nascido no pequeno município de Carazinho, interior do Rio Grande do Sul, foi o presidente mais provável do campo progressista, que nunca chegou ao Poder central.

Dono de uma retórica única, cativante e prolixo, por vezes, Brizola é o dono do protagonismo de diversos capítulos da vida brasileira.

Comandante da Campanha da Legalidade, em 1961, que assegurou a posse de Jango após a renúncia de Jânio Quadros, líder das ideias de um Brasil igualitário durante o exílio imposto pela Ditadura Militar, entusiasta da educação em tempo integral e duro combatente dos monopólios, dos diferentes setores, e abusos das Forças Armadas, Brizola morreu em 2004.

O coração, sempre vibrante e entusiasta de um país que podia ter sido, parou. O homem do gestual marcante, do cativo poder de encantar as massas, se calou num 21 de junho.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem Brizola viveu relação de amor e alguns desentendimentos, celebrou o centenário dele:

A Associação Cultural Leonel Brizola, presidida por Leonel Brizola Neto (PT), vai realizar atividades para celebrar o centenário do ex-líder político. Entre as ações previstas está a digitalização do acervo audiovisual do ex-governador em parceria com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, a Unirio.

Neste acervo, certamente estarão registros históricos de sua longa e vibrante trajetória com um discurso que buscava, acima de tudo, fazer o povo refletir, ao invés de ser convencido.

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