Memes brincando com a relação Queiroz e Bolsonaro se multiplicam nas redes

Como reage Bolsonaro ao virar meme. Foto: Reprodução

Meme é um termo criado nos anos setenta por Richard Dawkins, lançado no bestseller “O Gene Egoísta”. É considerado uma unidade de informação que se multiplica nos cérebros humanos ou em espaços dos mais diversos onde a informação é armazenada.

Décadas depois, esse “instrumento” massificou-se como um jeito de comunicar, sobretudo, pelo viés do humor. E não há quem escape; celebridades, esportistas e, é claro, os políticos, talvez, os alvos preferenciais da mente criativa de seus autores.

Como reage Bolsonaro ao virar meme. Foto: Reprodução

O novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que toma posse no próximo dia 1, é assumidamente identificado com valores e métodos usados pela ditadura militar, que se estendeu por aqui de 1964 até 1985. Para os detratores de Bolsonaro,  a truculência e um certo ar carrancudo diante daquilo que fosse contrário aos preceitos do sistema, e que marca a personalidade dos generais da ditadura, são traços do novo governo.

Além dos opositores políticos do regime, sofreram com a censura de suas criações a classe artística e, justamente, os humoristas.

Em pleno 2018 e com a revolução na comunicação provocada pelas redes sociais, torna-se um exercício interessante imaginar como um governo conservador conseguiria frear tanta criatividade, ousadia e liberdade de expressão, nas suas mais diferentes formas.

Memes recentes ironizam Bolsonaro usando como insumo acontecimentos incômodos para o futuro chefe do executivo. Associam sua imagem a do representante maior do fascismo mundial, o líder italiano Benito Mussolini, relembram a ação massiva de sua campanha e de seus ferrenhos seguidores feita durante a campanha através de um aplicativo e provocam ao questionar as relações do motorista e ex-assessor de um de seus filhos, Flávio Bolsonaro, Senador eleito pelo Rio de Janeiro, o agora famoso, Fabricio Queiroz.

É através de sua conta no Twitter que Bolsonaro se comunica e comunica importantes decisões. É também por essa ferramenta que distribui alfinetadas em jornalistas e veículos de imprensa quando se sente contrariado ou “vítima” do que julga fake news.

Assim como outros presidentes que ocuparam o Planalto desde a redemocratização, Jair Bolsonaro será alvo do bom humor que ajuda a contar a história fazendo rir, mas sem esconder a verdade. Como vai reagir um militar, novamente sentado na cadeira presidencial após mais de 30 anos, diante de tanta e “incensurável” irreverência?

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