‘Não dá para ter restaurante aberto e somente escola fechada’, diz secretário de Educação de São Paulo

Aluno da rede estadual de ensino em atividade presencial na escola em setembro de 2020. Foto: Divulgação/Secretaria da Educação

Aluno da rede estadual de ensino em atividade presencial na escola em setembro de 2020. Foto: Divulgação/Secretaria da Educação

Uma liminar suspendeu o retorno das aulas presenciais em São Paulo, após ação movida pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). A decisão desta quinta-feira (28) vale para escolas públicas e privadas.

O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse nesta sexta-feira (29), que o governo vai recorrer para permitir o retorno das aulas presenciais no estado.

“Não dá para ter bar aberto, restaurante aberto, tudo aberto e somente a escola fechada (…) Nós estamos voltando mais lentamente do que a maioria dos países do mundo”, afirmou em entrevista ao “Bom Dia SP”.

O secretário também criticou um dos sindicatos que assinam a ação para barrar o decreto do governador João Doria que autorizava a abertura das escolas mesmo se o estado registrasse piora nos índices da pandemia de Covid-19.

“Me parece que um dos sindicatos que entra com a ação pedindo para não ter as escolas funcionando é um dos que tem a colônia de férias funcionando durante todo o verão. Então, colônia de férias para o sindicato pode, voltar às aulas, não”, disse Rossieli sobre a Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação de São Paulo (Afuse).

O secretário disse também que os professores fazem parte do grupo prioritário de vacinação, mas defendeu que o retorno das aulas não pode depender da imunização.

“Estamos falando dessa vacina chegar lá para abril, maio. Nós vamos esperar até lá?”, questionou.

Ele responsabilizou o governo federal pela falta de planejamento para imunizar a população.

“Os professores estão no grupo de prioridade da vacina, eles já estão no grupo de prioridade. Só que nós temos um ‘pequeno’ problema no Brasil: O país não se preparou adequadamente para a compra de vacinas”, afirmou. “Se nós não tivéssemos a vacina do Butantan, nós não teríamos era praticamente nada”, completou.










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