Mourão emite opinião sobre carta pela democracia: ‘Pânico injustificado’
O vice-presidente Hamilton Mourão fez um comentário sobre a carta em defesa da democracia e do processo eleitoral, que já ultrapassou 500 mil assinaturas. Na visão do general, “há certo pânico que não é justificado” sobre dos limites da democracia.
Em entrevista a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira (1), Mourão destacou que “em nenhum momento” Jair Bolsonaro propôs mudanças que ameaçassem a democracia.
“Acho que há um certo, vamos dizer assim, um pânico que não é justificado na sociedade brasileira com essa questão de ataques à democracia. Se critica muito a pessoa do presidente. Mas o presidente em nenhum momento buscou fazer alguma mudança que levasse, vamos dizer assim, a um desabamento do nosso sistema”, disse o candidato a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Sul.
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Segundo o general, as críticas do presidente sobre o sistema eleitoral são uma “retórica forte”. “É só isso aí, uma retórica. As ações jamais foram nesse sentido. Então, eu acho que é um pânico desnecessário”, completou.
Divulgada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) na terça-feira (26), a “Carta aos Brasileiros e Brasileiras em Defesa do Estado Democrático de Direito” foi elaborada com o intuito de defender a democracia e as urnas eletrônicas.
Segundo a USP, o objetivo é chegar ao meio milhão de assinaturas até o dia 11 de agosto, data em que o documento será apresentado – que coincide com a leitura do manifesto contra a ditadura militar em 1977.
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