Ministério da Saúde estuda aplicação de quarta dose contra a Covid-19

Vacinação. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Vacinação. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na manhã desta segunda-feira (7) que a pasta “tem discutido” a aplicação de uma quarta dose na imunização contra a Covid-19. Segundo o mandatário, “seria a dose de 2022”, mas que avalia que ainda não é o momento para a aplicação no Brasil.

“A área técnica tem discutido. A secretária Rosana [de Melo, da Secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19] conversou comigo na sexta-feira passada e disse que o grupo técnico ainda não avalia aplicar quarta dose, mas, na prática, seria a dose de 2022. O que nós temos é (sic) doses. Para que todas as doses recomendadas pelos técnicos sejam disponibilizadas para a população brasileira”, afirmou o ministro.

O governo de São Paulo comunicou, no sábado (5), que estuda aplicar a quarta dose de vacina contra a Covid-19 em toda a população do estado.

“Estamos avaliando a quarta dose para a população, mas antes precisamos terminar a terceira dose de todos os elegíveis. Aguardamos também o Ministério da Saúde, mas nós, muitas vezes, vamos além do Ministério da Saúde. Trabalhamos para que a população receba a vacina em tempo oportuno”, disse  a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula, durante coletiva de imprensa.

Vale lembrar que atualmente, a orientação do Ministério da Saúde é para que os brasileiros tomem a dose de reforço contra o novo Coronavírus – respeitando o prazo mínimo de quatro meses após a segunda dose.

Doses para vacinar crianças até 15 de fevereiro

Queiroga também garantiu que a pasta da Saúde distribuirá, até o dia 15 de fevereiro, as doses suficientes para imunizar as crianças de 5 a 11 anos de idade.

Os imunizantes serão para a aplicação da primeira dose (D1). De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil conta com aproximadamente 20 milhões de crianças nesta faixa etária.

Mortes por Covid-19 atinge maior patamar desde agosto no Brasil

Queiroga também assumiu que há um aumento no número de casos da Covid-19 e uma maior pressão no sistema de saúde.

“Assistimos a um aumento dos casos nessa última semana. Uma maior pressão sobre o sistema hospitalar, mas o número de óbitos não é proporcionalmente grande em relação ao número de casos. Ou seja, o número de casos muito maior e os óbitos não tem crescido nessa proporção”, disse.

O Brasil registrou neste domingo (6) 420 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 632.289 óbitos desde o início da pandemia.

Com isso, a média móvel de mortes nos últimos sete dias é de 767, a maior registrada desde 21 de agosto do ano passado (quando estava em 773).

Casos

O país também registrou 64.591 novos casos conhecidos de Coronavírus em 24 horas, chegando ao total de 26.536.597 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos sete dias foi a 169.301.

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