MEC volta atrás sobre mudança em livros didáticos e culpa gestão Temer por erros

O Ministério da Educação, comandado por Ricardo Vélez Rodríguez, informou na tarde desta quarta-feira (9) ter decidido tornar sem efeito o polêmico edital sobre livros didáticos, que permitia publicidade, liberava erros de português e textos sem fonte, e censurava todas as referência à violência contra a mulher, à promoção da cultura quilombola e dos povos do campo. Clique aqui para ver detalhes.

O ministro alegou que o texto, publicado no dia 2 de janeiro, mesma data de sua posse, havia “erros que foram detectados no documento cuja produção foi realizada pela gestão anterior do MEC e enviada ao FNDE em 28 de dezembro de 2018”.

Jair Bolsonaro e Ricardo Vélez Rodriguez. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Jair Bolsonaro e Ricardo Vélez Rodriguez. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Editores e educadores temem que a mudança seja o início de um retrocesso nas exigências de que as obras contemplem a promoção da cidadania e dos direitos humanos. O Ministério da Educação compra cerca de 150 milhões de livros didáticos por ano para todas as escolas públicas do Brasil.

Leia a íntegra da nota:

“O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, decidiu tornar sem efeito o 5º Aviso de Retificação do edital do PNLD 2020, publicado no dia 2 de janeiro, tendo em vista os erros que foram detectados no documento cuja produção foi realizada pela gestão anterior do MEC e enviada ao FNDE em 28 de dezembro de 2018.

O MEC reitera o compromisso com a educação de forma igualitária para toda a população brasileira e desmente qualquer informação de que o Governo Bolsonaro ou o ministro Ricardo Vélez decidiram retirar trechos que tratavam sobre correção de erros nas publicações, violência contra a mulher, publicidade e quilombolas de forma proposital”.

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