Mario Frias sobre incêndio na Cinemateca: ‘Herança maldita do petismo’

Incêndio em galpão da Cinemateca, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo. Foto: Reprodução/TV Globo

O secretário Especial de Cultura, Mario Frias, rebateu, nesta sexta-feira (30), uma crítica feira pelo deputado federal  do PT, dizendo: “O estado em que recebemos a Cinemateca é uma das heranças malditas do governo apocalíptico do petismo”.

Em uma rede social, Pimenta afirmou que a cultura está em chamas no “Brasil das trevas bolsonaristas”. O parlamentar também apontou se tratar de uma responsabilidade de um governo que, segundo ele, não respeita e não investe na cultura do povo.

“Bolsonarismo é isso: enquanto a Cinemateca do Brasil queima, o secretário especial de Cultura, Mario Frias, e seu braço direito, André Porciuncula, estão em Roma”, disparou.

“O estado que recebemos a Cinemateca é uma das heranças malditas do governo apocalíptico do petismo, que destruiu todo o Estado para rapinar o dinheiro público e sustentar uma imensa quadrilha de corrupção e sujeira criminosa”, disse Frias. “Não tivessem feito isto, teríamos verba para criar mil novas cinematecas”, rebateu Mario Frias.

Mario Frias. Foto: Instagram/Reprodução

Representantes do governo paulista criticaram a gestão federal da Cinemateca. Tanto o governador João Doria, quanto o secretário estadual de Cultura, Sérgio Sá Leitão, destacaram a falta de atenção do governo de Jair Bolsonaro com a Cinemateca e a área cultural em geral.

Para Doria, o governo federal não cuida bem da cultura do país. O tucano sugeriu que a administração da Cinemateca seja transferida para a Prefeitura de São Paulo.

“Se São Paulo cuidar da Cinemateca, certamente vai cuidar melhor que o governo federal. O governo federal não cuida bem da cultura, despreza a cultura do Brasil, e lamentavelmente o incêndio na Cinemateca mostra isso”, frisou.

“Quando prefeito da capital, ao lado de Bruno Covas, falamos da importância de transferir a Cinemateca para a prefeitura, e Bruno depois ratificou isso para o governo [Jair] Bolsonaro, e a resposta foi o silêncio”, explicou.

Doria disse que, como governador e ex-prefeito da capital, lamenta “a falta de zelo, a falta de cuidado e a perda irreparável de quilômetros de filmes”. Pontuou ainda que, “se o governo tiver um pouco de apreço pela cultura, deveria transferir a Cinemateca, ainda que com o incêndio, para a gestão da Prefeitura de São Paulo”.

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